tag:blogger.com,1999:blog-55156688831451868502024-03-13T05:41:38.992-03:00Sobral na HistóriaBanco de dados para estudantes, estudiosos, historiadores e pesquisadoresSilveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.comBlogger107125tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-51014182372986240102024-01-21T15:30:00.003-03:002024-01-21T15:30:34.999-03:00A verdadeira estória da "cama de baleia"<p><span style="font-family: verdana;"> </span></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5tpWDvX-C9-GYyTwskCOdcLeeij7aQINzOSMDem9kO5xr1KB5RAUyRN-n-sVR3ODx46QmZZf6XPVV1lpV6H6a7oPEpy6yvYCwI-GLmFeXgHOybx_PatXW57V1wp2TpiouqKZ_dUsJzar1jvQXo8NwR0f5X48XwShnRGx-LZu4tQ9sRyr1Y4G7G6DpBwH8/s640/be8f8869a721ee4bd0930f0cbdb14e3d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5tpWDvX-C9-GYyTwskCOdcLeeij7aQINzOSMDem9kO5xr1KB5RAUyRN-n-sVR3ODx46QmZZf6XPVV1lpV6H6a7oPEpy6yvYCwI-GLmFeXgHOybx_PatXW57V1wp2TpiouqKZ_dUsJzar1jvQXo8NwR0f5X48XwShnRGx-LZu4tQ9sRyr1Y4G7G6DpBwH8/w400-h300/be8f8869a721ee4bd0930f0cbdb14e3d.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><div style="text-align: left;"><div class="post-header" style="background-color: white; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-2331543761049407558" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; line-height: 1.4; position: relative; width: 530px;"><div dir="ltr" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Os missionários capuchinhos marcaram presença no Brasil desde 1612, quando Cláudio de Abbeville e Ivo d’Evreux, cada um com seus escritos, iniciaram a moderna história do Maranhão. Desde então passaram a visitar o Brasil e mais especialmente o Nordeste, onde promoviam a catequese e a evangelização da população. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Frei Vidal da Penha foi um desses capuchinhos. Entre 1780 e 1820 pregou em toda a região nordestina e ficou imortalizado no imaginário popular por seus inflamados sermões versando sobre as virtudes humanas. Virou tema da literatura de cordel por causa de suas profecias sobre o fim do mundo. Contam que Frei Vidal, em suas andanças pelo sertão, era conduzido em uma rede. Onde chegava, juntava-se uma turma de homens que o conduzia até a próxima parada.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhLcQ0Kp3ltALwII8KPy4zQE03DaS6kJVXHOA__Lg0anv1wW_YuKosKiAswbmSSXZKce8MyBocQsLmhC4tBR_2Ar7MGlXwHjWXo4fSaac2hbCiU-8WcCutlCok0oSSS6NZBQhTrCRSS8/s1600/frei+vidal+da+penha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="color: black; font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="589" data-original-width="430" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhLcQ0Kp3ltALwII8KPy4zQE03DaS6kJVXHOA__Lg0anv1wW_YuKosKiAswbmSSXZKce8MyBocQsLmhC4tBR_2Ar7MGlXwHjWXo4fSaac2hbCiU-8WcCutlCok0oSSS6NZBQhTrCRSS8/s320/frei+vidal+da+penha.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(235, 235, 235); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="233" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">O povo simples do sertão tinha muita fé no religioso que era considerado um santo. Nos lugares que passava, tinha o costume de erguer igrejas e cruzeiros nos locais em celebrava missas e fazia pregações. Muitos deles foram marcos para o começo de povoados e futuras cidades, a exemplo de Itapajé e Bela Cruz no Ceará. Muitas outras localidades contaram com alguns exemplares dessas edificações, hoje desaparecidas, testemunhos da passagem de Frei Vidal, por várias regiões do Ceará. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Seu verdadeiro nome era Vitale da Frascarolo. O missionário também é citado como Frei Vidal de Fraccardo. O nome “da Penha” é em alusão ao convento de Nossa Senhora da Penha, localizado em Recife em Pernambuco, onde o mesmo vivia antes das suas missões. Italiano que peregrinava pelos sertões de Pernambuco e Ceará nos últimos anos do século XVIII, o frade tinha como marca registrada a catequese dos habitantes e índios da região. Mas Frei Vidal não catequizou apenas selvagens. Contribuiu com seus esforços para uma outra catequese – a do civilizado – talvez a mais difícil, mostrando do púlpito seus erros, suas paixões, seus desvios, chamando-o ao bom caminho.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Certo dia o religioso missionava em Campo Grande sobre a Serra da Ibiapaba. Num dos sermões falou sobre os sambas e toques de viola, então muito em voga nos sertões cearenses. Do púlpito, pediu que os possuidores de violas, as trouxessem sob pena de excomunhão. O efeito foi imediato. Foi como se uma bomba estivesse estourado no seio daquela população inculta.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Surgiram violas de todos os cantos, e em poucos dias a casa de hospedagem do padre estava entulhada desse instrumento. O missionário mandou dependura-las nos galhos de uma árvore seca, arrumando uma parte dela embaixo da mesma árvore. Feito isso, ateou fogo à pilha de violas que arderam, e ao queimarem-se as cordas das violas vibravam, e o som era ouvido pelos assistentes. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Também ficou famoso por suas profecias catastróficas de fim do mundo, que por muitos anos permaneceram no imaginário da população local, que acreditava em suas palavras, e propagavam seus relatos. Um fato peculiar de suas profecias lendárias é que ele sempre mencionava "o rabo baleia" ou "a baleia adormecida", animal que segundo ele, vivia adormecido sob as cidades da região. Segundo ele, ao acordar e se mover nas entranhas da terra, a "baleia" provocaria grande devastação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Em Santana do Acaraú, um gaiato pregou uma peça de extremo mau gosto no sacerdote. Conta-se que tendo parado às margens do rio que corta aquela cidade, Frei Vidal aproveitou para beber água e banhar-se, tendo deixado o seu chapéu no galho de uma árvore. Um sujeito de maus bofes aproveitou sua distração para defecar dentro do mesmo. Ao sair dali, Frei Vidal retirou suas sandálias, bateu o pó que as impregnava e vaticinou que Santana estaria fadada a tornar-se “cama de baleia” e crescer sempre baixo, como o rabo de sua alimária. As cidades que nasceram às margens do Rio Jaguaribe também foram ameaçadas com igual vaticínio, pois segundo ele, Aracati seria a primeira da lista e as águas invasoras de um possível Tsunami iriam transformar a distante Icó em porto de navio.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Santana do Acaraú e as cidades vizinhas seriam inundadas devido ao arrombamento de um açude pelo movimento do lendário mamífero adormecido nas entranhas da terra. Previa ainda que esse açude seria construído no Rio Acaraú, e que o açude teria nome de um pássaro. Lenda ou não o açude realmente foi construído, o Açude Araras, e nos últimos anos diversas cidades da Região Norte do Ceará, próximas a Sobral sofreram abalos sísmicos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Por onde passava, a multidão ouvia-o enternecida à sua palavra de ouro e fé. Ao longo do vale de Crateús, certo dia, Frei Vidal bate a porta da casa grande da fazenda do Coronel José Ferreira de Melo, onde foi recebido alegremente. Era uma honra hospedar a figura singular e marcante do notável missionário. Anunciada a prédica, juntou-se uma multidão de gente, vinda de toda parte. Foi nesta oportunidade que Frei Vidal, fez veemente um apelo ao rico fazendeiro, no sentido de que mandasse construir uma capela. Homens daqueles tempos idos e vividos, não faltavam com a palavra, promessa feita, promessa cumprida.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">O sertanejo acedeu, dando início às obras, que foram concluídas em 1810. Aos poucos, foi-se chegando gente e principiou um modesto arruado, em forma de quatro, ao redor da capela de Nossa Senhora Santana. A florescente povoação elevou-se a distrito de Paz com o nome de Pelo Sinal, por resolução n.º 56 de 6 de setembro de 1836. No local hoje encontra-se a cidade de Independência.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: verdana;">Considerado o maior missionário que estas paragens já conheceu, com suas missões nunca esquecidas, e que se tornaram lendárias, sua fama era tamanha, que para sua aposentadoria, o Senado da Câmara de Fortaleza, arranjou-lhe a melhor casa da Villa, a então residência do mestre alfaiate Salvador José Quaresma.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 16.478px;"><span style="color: #783f04;"><span style="font-family: verdana;">Fontes:<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 16.478px;"><span style="color: #783f04;"><span style="font-family: verdana;">Revista do Instituto do Ceará – “No Tempo de Frei Vidal...” de Eusébio de Sousa<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 16.478px;"><span style="color: #783f04;"><span style="font-family: verdana;"><a href="http://acordacordel.blogspot.com.br/" style="color: #a0231d; text-decoration-line: none;">wikipedia</a><o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #783f04;"><span style="font-family: verdana;">http://acordacordel.blogspot.com.br</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 16.478px;"><span style="color: #783f04;"><span style="font-family: verdana;">figura do cordel Revistas USP</span></span></span></div></div></div></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-64254152418408561262024-01-05T13:56:00.002-03:002024-01-05T13:56:28.424-03:00Sobral na década 1940<p> </p><p><br /></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh59WkcOik6P27wXjeK6xIOgRko67xuFD7SaO4LyUcTKg8_1_uzRc0nEXdsdR7-3CXZgXx6V9Xd3uD9nzSypjaUsmdP02k3xcFSrhxUhTrRRnpwLpWU-jNCmct_MGR5GhThOvsJyURa7VmNrEzb8Fl1xlo6n3J3XcuEf9hw3lSVGEtQ-OCcga5oGmR0PSo2/s720/ano%20de%201938,%20quando%20havia%20sido%20constru%C3%ADda%20a%20torre%20Imperator.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="720" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh59WkcOik6P27wXjeK6xIOgRko67xuFD7SaO4LyUcTKg8_1_uzRc0nEXdsdR7-3CXZgXx6V9Xd3uD9nzSypjaUsmdP02k3xcFSrhxUhTrRRnpwLpWU-jNCmct_MGR5GhThOvsJyURa7VmNrEzb8Fl1xlo6n3J3XcuEf9hw3lSVGEtQ-OCcga5oGmR0PSo2/w400-h213/ano%20de%201938,%20quando%20havia%20sido%20constru%C3%ADda%20a%20torre%20Imperator.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Essa foto, segundo o historiador Wilson Belchior, foi tirada, após o ano de 1938, quando havia sido construída a torre da rádio Imperator, um dos muitos empreendimentos do empresário Falb Rangel. Os estúdios dessa rádio situavam-se atrás do Cine São João, na antiga Rua dos Noivos, atual Cel. Mont'Alverne. A árvore, </span><span style="font-family: verdana;">que aparece em primeiro plano,</span><span style="font-family: verdana;"> ainda segundo o historiador, é um "Pé de Torém", de cujas folhas era feito um chá usado para tratamentos hepáticos e dores estomacal</span><span style="font-family: verdana;">, dentre outros incómodos da saúde. "Nas proximidades dos dois bancos que se vê, o maestro José Wilson Brasil, nosso querido Zé da Macaca, e sua banda a Furiosa, costumava nos fins de semana, executar excelentes valsas e dobrados. A casa dos fundos, era a mais bela residência da Praça São João, talvez de toda a Sobral, pertencia ao casal Chiquinho Rangel e D. Nina Cialdine. Numa das casas à direita, a quase já encoberta por uma árvore, situava-se a famosa alfaiataria do Chico Martins, que além de alfaiate, que </span><span style="font-family: verdana;">na época,</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">muito ajudou o Guarany de nossa Sobral", narrou o historiador.</span><p></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-62053634880280612862023-12-06T20:21:00.003-03:002023-12-06T20:24:29.695-03:00Padre José Palhano de Saboia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSIConFeqKWW7EMxWfS915lg3djMBUrimaDAS3NRgn91Q5ZS9ee10vCIGi1nDuu-358v0En5x6CBGZ-GoMDB50v47K42Is3entUEGronjV72VMJYrNn7oE2uz_hySzvOzHIrsVz1-LVV73nX6VCAydOrZTEkVH5_luPvdJ2Dwq912L3HFN04TNmOZ3t2bA/s556/PADRE%20PALHANO.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="556" data-original-width="556" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSIConFeqKWW7EMxWfS915lg3djMBUrimaDAS3NRgn91Q5ZS9ee10vCIGi1nDuu-358v0En5x6CBGZ-GoMDB50v47K42Is3entUEGronjV72VMJYrNn7oE2uz_hySzvOzHIrsVz1-LVV73nX6VCAydOrZTEkVH5_luPvdJ2Dwq912L3HFN04TNmOZ3t2bA/w400-h400/PADRE%20PALHANO.jpg" width="400" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">José Palhano de Saboia nasceu em Crateús (CE) em 1922, filho de Júlio de Saboia e de Maria de Jesus Palhano de Saboia.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Foi seminarista em Sobral e pupilo predileto do bispo Dom José, o qual o adotara como se fora filho. Essa aproximação rendeu ao padre muitas oportunidades, dentre elas a de estudar em Roma.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">A criançada de 1958 jamais esqueceu a imagem do padre, fosse nos palanques, quando candidato a prefeito, pilotando motos, dirigindo jipões alemães, fazendo voos rasantes em seu avião. Ele era uma espécie de herói que protegia as crianças contra os males do comunismo.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Sacerdote de grande atuação no norte do Ceará, iniciou sua carreira política ao se eleger prefeito do município de Sobral (CE) em 1958, derrotando o “coronel” Chico Monte e seu poderoso grupo político.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Por assumir posições que muitas vezes contrastavam com o sacerdócio, foi acusado pelos católicos ortodoxos de Sobral de pecar contra sua condição religiosa. Durante o governo João Goulart (1961-1964), obteve a concessão da Rádio Tupinambá de Sobral.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">No pleito de outubro de 1962, foi eleito deputado federal pelo Ceará na legenda da União pelo Ceará, que reunia o Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). Assumiu sua cadeira em fevereiro de 1963 e posteriormente transferiu-se para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Após o movimento político-militar de março de 1964, teve seu mandato cassado em 13 de junho seguinte com base no Ato Institucional nº 1, sendo obrigado a abandonar a Câmara.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Em novembro de 1976, foi suspenso de ordens por ter acusado o bispo de Sobral, dom Valfrido Teixeira, de acobertar o furto de imagens do Museu Diocesano Sobralense. Em março do ano seguinte, manifestou ao arcebispo de Fortaleza, cardeal Aluísio Lorscheider, seu desejo de reintegrar-se à Igreja.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">O prefeito José Parente Prado o homenageou com fazendo a doação de terrenos para a formação do bairro Padre Palhano, um dos maiores pontos de concentração da Cidade.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Faleceu em Fortaleza no dia 18 de maio de 1982.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><br /></p><p style="background-color: white; color: #555555; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;">By : ARQ. DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; CÂM. DEP. Anais; CÂM. DEP. Deputados; GIRÃO, R. Ceará; IstoÉ (26/5/ 82); Jornal do Brasil (20/3/77 e 19</p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-14830426852373948802023-12-06T19:49:00.005-03:002023-12-06T20:23:11.394-03:00<p> </p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_0rXsaZryoMf-wIv5RT0toAaSYhZytlUlgFdaGABJ12hytSlSPXEiRreHCEKF7rPLy98oonJSAUZz-Ou6ERR-rlqQFwrXdWl_pz1tVD2agyoEO7juJjCTSQlJGftzxGyLI7ekk4q2UStlSUwbIDudqS5t5QhCjo4rxrdDCGYK0I_XQZRq_AVEbFG8dIZ/s600/Sobral%20-%20Matriz%20da%20Concei%C3%A7%C3%A3o,%20hoje%20S%C3%A9%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_0rXsaZryoMf-wIv5RT0toAaSYhZytlUlgFdaGABJ12hytSlSPXEiRreHCEKF7rPLy98oonJSAUZz-Ou6ERR-rlqQFwrXdWl_pz1tVD2agyoEO7juJjCTSQlJGftzxGyLI7ekk4q2UStlSUwbIDudqS5t5QhCjo4rxrdDCGYK0I_XQZRq_AVEbFG8dIZ/w400-h300/Sobral%20-%20Matriz%20da%20Concei%C3%A7%C3%A3o,%20hoje%20S%C3%A9%20(1).jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span><span style="font-family: verdana;">Antonio Rodrigues Magalhães era oriundo do Rio Grande do Norte e foi o primeiro Magalhães a se instalar na região. Chegou à Ribeira do Acaraú em 1720, onde obteve a posse de várias porções de terra, tornando-se homem influente e rico. Suas fazendas eram situadas em “Macacos” e “Caiçara”. Residia na fazenda Macacos, cuja casa sede existiu até o ano de 1860, na cidade de Sobral. A casa situava-se à Rua do Oriente, fazendo esquina com a Rua Umariseira, do lado nascente, com seus alpendres na frente e ao lado, e o indispensável curral para reunir o gado.</span><p></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Em 04/03/1742, o Padre Lino Gomes Correia, em visita canônica e procedente de Pernambuco, numa parada para descanso na fazenda Caiçara, escolheu a Fazenda Caiçara, berço de Sobral, para sede do Curato de Nossa Senhora da Conceição do Acaraú.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Não foi difícil conseguir o terreno para a igreja, pois o Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, proprietário da fazenda da Caiçara, prontificou-se a cedê-lo de boa vontade e com isso foi autorizada a construção da Matriz, o que motivou o desenvolvimento da povoação Caiçara, se tornando o centro religioso de todo o Vale. Ponto convergente e polo de atração, a Caiçara pôde concentrar em si todas as potencialidades nascentes da civilização e cultura que começava a ser implantada em todo o Vale do Acaraú. Daí surgiu a cidade de Sobral.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><b><span style="font-family: verdana;">Descendência</span></b></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Antonio Rodrigues Magalhães, nascido em 05/06/1702 (2ª feira), em Natal dos Reis Magos, Rio Grande do Norte, era filho de Luiz de Oliveira Magalhães, natural de Sergipe d’El Rei, e de Isabel Rodrigues, natural do Rio Grande do Norte.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">O Capitão Antonio Rodrigues Magalhães era um homem abastado, temente a Deus e solidário, preocupado com bem estar dos outros. Foi um homem simples que cuidava pessoalmente de seus rebanhos e dos afazeres da fazenda.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Em 1738, Antonio Rodrigues Magalhães contraiu núpcias com Quitéria Marques de Jesus, natural de Siupé, litoral do Ceará, filha do Sargento-mor Francisco Marques da Costa e de Apolônia da Costa natural da Vila da Fortaleza.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Do enlace nasceram oito filhos:</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">1. Tereza Maria de Jesus, batizada no Siupé a 06/01/1739, casou-se duas vezes. A primeira com Francisco de Castro e Silva. A segunda, em 22/11/1756, com Antonio Ribeiro Lima, filho de Francisco de Lima e Justa Ribeiro Fonseca. Tereza faleceu a 08/06/1770;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">2. Ana Maria de Jesus, batizada no Siupé a17/06/1741 e casada em 25/07/1757, com o português Vicente Lopes Freire, filho de Vicente Freire e Francisca Lopes, portugueses. Vicente Lopes Freire tornou-se fazendeiro na Ribeira do Acaraú. Era pai do primeiro sacerdote de Sobral Miguel Lopes Freire. Faleceu a 04/08/1776;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">3. Antonio Matias Magalhães, nascido em 1742, casado a 07/01/1766 com sua prima legítima Teresa de Oliveira, nascida em 16/05/1746, filha do sargento-mor João Pinto de Mesquita e Teresa de Oliveira;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">4. Francisca Xavier, batizada no Siupé a 11/09/1744, casada em 21/11/1755 com João Gonçalves Ferreira, português, filho de João Gonçalves e Joana Rodrigues, natural de Ferreira, freguesia de São Miguel, do Bispado de Coimbra. Francisca Xavier faleceu a 31/03/1797;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">5. Manoel Rodrigues Magalhães, batizado no Siupé a 25/09/1746, casado a 13/07/1763 com Jacinta Tavares de Freitas, filha de Cipriano Rodrigues Tavares e Ana de Freitas;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">6. Inácia Maria do Nascimento, nascida em 1748, casada em 17/11/1763 (5ª feira) com Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos, natural de Pernambuco, filho de João de Oliveira Barcelos e Rosa Maria Barcelos.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Este casal residiu em Sobral até 1780 quando se transferiu para Viçosa do Ceará. Deixou sete filhos.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos foi tabelião e escrivão da Câmara daquela cidade da Serra da Ibiapaba, onde faleceu em 1799.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Inácia era trisavó de João Porphírio Magalhães (principal foco deste trabalho), portanto o elo com Antonio Rodrigues Magalhães.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">7. Isabel Maria José, nascida 1750, casada a 23/09/1789 com Antonio Domingos Inácio, filho de Francisco de Sousa Matos e Silvéria Gomes de Melo;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">8. Bárbara Maria de Jesus, batizada na Matriz da Caiçara a 07/01/1755 e casada em 09/09/1776, com Antonio José Marinho, filho de João Machado do Rego e de Maria Francisca, de Porto Calvo. Bárbara faleceu a 28/07/1798 e Antonio José Marinho faleceu, de repente, em 14/03/1780.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Em 03/06/1757, o Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, em viagem à sua fazenda Pindá, situada na ribeira do Canindé, no sertão, ele foi vítima de uma queda de cavalo, em lugar ermo e deserto, falecendo em seguida, aos 55 anos. Sua esposa, Dona Quitéria Marques de Jesus sobreviveu ainda dois anos, vindo a falecer em Sobral, a 31/08/1759 (6ªfeira), aos 50 anos, sepultando-se na Matriz.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">O entrelaçamento com os Fontenele</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">O entrelaçamento de dois filhos de Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos, (trisavô de João Porphirio Magalhães) netos de Antonio Rodrigues Magalhães, fundador de Sobral, com dois filhos de Jean Fontenele, residentes na Ibiapaba, deu lugar a um rápido crescimento do ramo Magalhães Fontenele. Conforme a seguir:</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">O sargento-mor Felipe Benício Fontenele, primeiro filho do francês Jean Fontenele, casou-se com Tereza do Espírito Santo Magalhães (neta de Antonio Rodrigues Magalhães), casamento realizado em 1788. O casal teve 15 filhos. Tereza faleceu a 25/06/1814;</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Inácio João de Barcelos, filho de Antonio do Espírito Santo Magalhães (neto de Antonio Rodrigues Magalhães), casou-se com Rosa Maria Fontenele, segunda filha do francês Jean Fontenele, de onde nasceram 9 filhos.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Vicente do Espírito Santo Magalhães (bisneto de Antonio Rodrigues Magalhães), comandante e Sargento-mor da Vila de Viçosa e casado com Maria Cassiana Fontenele, filha do Cel. João Damasceno Fontenele (sexto filho do francês Jean Fontenele), teve 15 filhos. Dentre estes, registramos: Vicente do Espírito Santo Magalhães Filho, que substituiu o pai no comando do Batalhão em Viçosa do Ceará.</span></p><p style="background-color: white; color: #555555; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;">Toda essa descendência fixou residência nas férteis terras da Serra da Ibiapaba e sertões adjacentes. Principalmente em Viçosa do Ceará.</span></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-12579019639928817532023-12-06T19:44:00.003-03:002023-12-06T19:44:26.624-03:00Os Mont'Alverne na História de Sobral<p><br /></p><p><br /></p><p style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 25.2px; list-style: none; margin: 0px 0px 21px; padding: 0px;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5l-VBMH5yUx7_l2bBFngNCSZDwC2VPNOJkOKZmYshIXFl8DIIYNHmOQNCnQaiErvP_FgKfiT6jJLdsJgieOxOItSx5bp-h1G3Eklo-yAf3LvlnlSi-4DUnyqiVDLz-wK96mKROmbJ-fVRRdihXvD2jlraW1hUJZxwFYezK7sZtPt9f_gEtIOFUnjFZ807" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="640" data-original-width="427" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5l-VBMH5yUx7_l2bBFngNCSZDwC2VPNOJkOKZmYshIXFl8DIIYNHmOQNCnQaiErvP_FgKfiT6jJLdsJgieOxOItSx5bp-h1G3Eklo-yAf3LvlnlSi-4DUnyqiVDLz-wK96mKROmbJ-fVRRdihXvD2jlraW1hUJZxwFYezK7sZtPt9f_gEtIOFUnjFZ807=w427-h640" width="427" /></a></div><br /><br /><p></p><p style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 25.2px; list-style: none; margin: 0px 0px 21px; padding: 0px;"><span style="font-family: verdana;">O imponente casarão de fachada amarela chama a atenção de quem passa pela rua Doutor João do Monte, no Centro de Sobral. O que poucos sabem é que o palacete guarda relíquias e memórias de uma das famílias sobralenses mais tradicionais. Continuam preservadas a fachada, a estrutura do solar, assim como toda a mobília, as telas de pintura, as gravuras francesas e as imagens no santuário.<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /> <br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" />Visitar o local, conhecido como Mosteiro de Marphisa Mont’Alverne, é fazer uma viagem no tempo. Inaugurado há quase 100 anos, em 4 de agosto de 1918, o palacete foi moradia do casal Antônio Mont’Alverne Filho e Maria Marphisa Araújo Mont’Alverne. O casarão foi presente do coronel Alexandre Soares, o Barão, tio e pai adotivo de Marphisa. A construção durou dois anos e contou com o trabalho de 42 operários.<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Inauguração</strong><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" />A festa de inauguração foi solene e ocorreu na manhã de um domingo. O coronel Alexandre Soares e sua esposa, Maria Delmira, de vestido longo e sombrinha francesa adquirida na Maison Bleue, recebiam os convidados no topo da escadaria na entrada da casa. Aguardados, os donos do solar chegaram por volta das 10 horas, com os filhos em cortejo. Dona Ruth, a caçula na época, tinha somente três meses e entrou nos braços de Marphisa.<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" />A solenidade iniciou com a bênção das dependências da casa por dom José Tupinambá da Frota, acompanhado dos padres Antônio Lira Pessoa de Maria e Fortunato Alves Linhares. O Hino Nacional foi executado pela banda de música Euterpe Sobralense, sob queima de fogos. Em seguida, os anfitriões levaram os convidados até a mesa de refeição secular, repleta de doces e salgados, além de vinhos italianos da Sicília e da Toscana, encomendados na Casa Boris. A festa seguiu com os discursos dos oradores, celebrando as amizades.<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span></p><div class="center" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;"><div class="foto-img" style="border: 0px; float: none; list-style: none; margin: 30px auto 0px; max-width: 350px; padding: 0px; position: relative;"><span class="jump" style="border: 0px; color: #999999; float: left; font-size: 10px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; right: 0px; text-align: right; text-transform: uppercase; top: -15px; width: auto;"><span style="font-family: verdana;">ALEX COSTA</span></span><a class="fzoom" href="https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2017/01/05/3677847/PAG48.jpg" style="background: transparent; border: 0px; color: #0079c1; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana;"><img src="https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2017/01/05/3677847/PAG48.jpg" style="background: none; border-radius: 4px; border: 0px; display: block; float: none; font-size: 8px; list-style: none; margin: 0px; max-width: 350px; overflow: hidden; padding: 0px; text-indent: -5000px; width: 350px;" /></span></a></div><div class="foto-legenda" style="background: rgb(153, 153, 153); border: 0px; clear: both; color: white; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px auto; max-width: 320px; padding: 7px 15px; position: relative; top: -12px; width: 320px;"><span style="font-family: verdana;">Relíquias e objetos diversos remontam a história da família Mont'Alverne</span></div></div><p style="background-color: white; color: #555555; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;"><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><strong style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Relíquias</strong><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">Ao visitar o casarão, fica fácil imaginar essas cenas. Além das mobílias austríacas de cor escura, continuam preservados os consoles de pau-preto, com lanternas de cristal e jarros de opalina; os espelhos venezianos; o piano alemão; os retratos dos antepassados; as portas entalhadas e com trincos de louça; o guarda-roupa de cedro-faia; os urinóis de cristal; os lavatórios; as penteadeiras; e a liteira. Também ainda está lá o quadro do Cristo, adquirido em Santa Maria de Belém do Grão-Pará (atual Belém) e que, no dia da inauguração, foi alçado por roldanas ao alto da parede central na sala de visita.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">A matriarca Marphisa morreu em maio de 1973, 47 após ter ficado viúva. Dona Ruth sempre morou com a mãe e decidiu permanecer no casarão. “Continuei a viver neste mosteiro como sentinela inarredável que vela por tudo o que aqui está, preservando-o para a descendência de meus pais e para regalo dos visitantes. Vivo alegre, mas com o coração povoado de saudades”, discursou em novembro de 2004, quando a fachada do imóvel foi restaurada pela Prefeitura de Sobral.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span></p><div class="center" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;"><div class="foto-img" style="border: 0px; float: none; list-style: none; margin: 30px auto 0px; max-width: 350px; padding: 0px; position: relative;"><span class="jump" style="border: 0px; color: #999999; float: left; font-size: 10px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; right: 0px; text-align: right; text-transform: uppercase; top: -15px; width: auto;"><span style="font-family: verdana;">ALEX COSTA</span></span><a class="fzoom" href="https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2017/01/05/3677847/IMG_7859.jpg" style="background: transparent; border: 0px; color: #0079c1; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana;"><img src="https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2017/01/05/3677847/IMG_7859.jpg" style="background: none; border-radius: 4px; border: 0px; display: block; float: none; font-size: 8px; list-style: none; margin: 0px; max-width: 350px; overflow: hidden; padding: 0px; text-indent: -5000px; width: 350px;" /></span></a></div><div class="foto-legenda" style="background: rgb(153, 153, 153); border: 0px; clear: both; color: white; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px auto; max-width: 320px; padding: 7px 15px; position: relative; top: -12px; width: 320px;"><span style="font-family: verdana;">Aberta à visitação, a casa oferece uma verdadeira viagem no tempo</span></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><p style="background-color: white; color: #555555; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;"><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span></p><div class="center" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;"><div class="foto-img" style="border: 0px; float: none; list-style: none; margin: 30px auto 0px; max-width: 350px; padding: 0px; position: relative;"><span class="jump" style="border: 0px; color: #999999; float: left; font-size: 10px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; position: absolute; right: 0px; text-align: right; text-transform: uppercase; top: -15px; width: auto;"><span style="font-family: verdana;">ALEX COSTA</span></span><a class="fzoom" href="https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2017/01/05/3677847/IMG_7894.jpg" style="background: transparent; border: 0px; color: #0079c1; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none;"></a></div><div class="foto-legenda" style="background: rgb(153, 153, 153); border: 0px; clear: both; color: white; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px auto; max-width: 320px; padding: 7px 15px; position: relative; top: -12px; width: 320px;"><strong style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: verdana; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;">SAIBA MAIS</strong></div></div><p style="background-color: white; color: #555555; font-family: "tahoma Trebuchet MS", lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; margin-bottom: 1em; margin-top: 5px;"><span style="font-family: verdana;"><span style="color: #666666; font-size: 18px;">Antônio Mont’Alverne Filho e Maria Marphisa Mont’Alverne casaram-se em novembro de 1906, na Capela de Nossa Senhora do Rosário. Antes de morarem no casarão, residiram em Ipu, terra natal de Marphisa.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">O casal se viu pela primeira vez na Estação da Estrada de Ferro de Sobral, quando Marphisa, então com 12 anos, chegou a Sobral com os tios e pais adotivos. Segundo os relatos, foi amor à primeira vista.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">Ao todo, o casal teve 15 filhos: Maria do Carmo (Mimosa), José Maria, Maria Elisa, Aracy, Guarany, Alpha, Maurício, Ruth, Myrian, Sarah (irmã Marphisa), Walderez, Thais, Leda, José Lourenço e Maria da Soledade (Alverninha).</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">O terreno onde o casarão foi construído pertencia ao coronel Antônio Mont’Alverne, avô de dona Ruth por parte de pai. Em 1910, na sucessão hereditária, o terreno coube a Antônio Mont’Alverne Filho.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">Marphisa ficou viúva cedo. Antônio Mont’Alverne Filho, chamado pela família de Toinho, morreu em 6 de novembro de 1926, aos 44 anos, em um acidente de trânsito durante uma viagem ao Rio de Janeiro. Ele era dono de um armazém. Os netos contam da devoção de Marphisa pelo marido e o culto a sua memória.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;"> </span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">Durante décadas, o 6 de novembro foi dia de luto. O ritual, do qual filhos e netos participavam, iniciava com uma missa em latim na Igreja de São Francisco (com padre de casula preta), seguida de visita ao cemitério. Ao chegarem ao casarão, todos rezavam um terço. Flores eram colocadas no jarro para o retrato de Toinho na sala de jantar.</span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;"> </span><br style="border: 0px; color: #666666; font-size: 18px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="color: #666666; font-size: 18px;">O casarão é chamado de mosteiro porque a matriarca Marphisa era católica devota e transformou o solar em uma espécie de igreja doméstica. Além disso, pela grandiosidade do imóvel, muitas pessoas confundiam o lugar com uma igreja, se benzendo ao passar em frente.</span></span></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-80449694968404010662023-12-06T18:42:00.000-03:002023-12-06T18:42:02.881-03:00Maria Tomásia Figueira de Lima é uma das 23 mulheres importantes da história do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcB2qLHEoc4wRLPTkvJg0vax53V7-RXsuZOKCCDiBsryxhajHmrduZaOQe6JN40cLnr8s9SyRECwYskhrLmYyVf_xK7EIuHWpelt_64ccbJmzMmmLPQSa8H731SSO-T-q3s75OsZVBmw4GOYhyphenhyphenIDXfE5EWvkMG6a5GlejTH6JgpRsVE6N-1ZVPQ3VU-UpL/s630/mariatomasiafigueiralima18261902-cke.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="609" data-original-width="630" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcB2qLHEoc4wRLPTkvJg0vax53V7-RXsuZOKCCDiBsryxhajHmrduZaOQe6JN40cLnr8s9SyRECwYskhrLmYyVf_xK7EIuHWpelt_64ccbJmzMmmLPQSa8H731SSO-T-q3s75OsZVBmw4GOYhyphenhyphenIDXfE5EWvkMG6a5GlejTH6JgpRsVE6N-1ZVPQ3VU-UpL/w400-h386/mariatomasiafigueiralima18261902-cke.webp" width="400" /></a></div><p> </p><p><span style="color: #404040; font-family: verdana;">Maria Tomásia Figueira Lima veio de família abastada, nascida na cidade de Sobral (CE).</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="box-sizing: border-box; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;"><span style="color: #404040;">Casada em segundas núpcias com o abolicionista Francisco de Paula de Oliveira Lima, fundou, em 1882, a Sociedade Abolicionista das Senhoras Libertadoras, uma secção da Sociedade Libertadora Cearense.</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #404040; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;">O objetivo da instituição era alforriar escravos, pressionar o governo a abolir a escravidão e conscientizar o maior número de pessoas para este fato.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #404040; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;">No dia da sua posse como presidente da sociedade, foram entregues 83 cartas de alforria a escravos</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #404040; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;">Contou com ajuda de Maria Correia do Amaral e Elvira Pinho, e o próprio José do Patrocínio louvou o trabalho daquelas senhoras cearenses.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #404040; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;">Em 1884, após debates, greves e pressão social, a Assembleia Legislativa provincial decretou o fim da escravidão no Ceará, a primeira a fazê-lo no país.</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #404040; line-height: 1.65; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: start;"><span style="font-family: verdana;">Faleceu em 1902 (ou 1903) no Recife.</span></p></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-70983031038745865102023-06-15T19:53:00.002-03:002023-06-15T19:53:16.378-03:00BARBEIROS DE SOBRAL<p><br /></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS0Z_ERoo7jYiryVPhpcpcWVd1juUQ2wFHAlhRHtw_EvU2GOsXb6XTVevl-Vnu2BDYVgu8d2k2S2PUxknB2kSDUiu4pVGK29uUsPrsmB_WtP5aI0uI1MmObgi5rcCO9rOCPJlUQQoigO2Wi8OV9AbslM1v3KbS3o6vcxdYJJ0wkFmmxUR0v_IHSJoPzw/s600/Barbearia-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="600" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS0Z_ERoo7jYiryVPhpcpcWVd1juUQ2wFHAlhRHtw_EvU2GOsXb6XTVevl-Vnu2BDYVgu8d2k2S2PUxknB2kSDUiu4pVGK29uUsPrsmB_WtP5aI0uI1MmObgi5rcCO9rOCPJlUQQoigO2Wi8OV9AbslM1v3KbS3o6vcxdYJJ0wkFmmxUR0v_IHSJoPzw/w400-h276/Barbearia-1.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: verdana;">Por : Wilson Belchior </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Em : 15 / 06 / 2023 </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Em Sobral haviam muitos barbeiros, alguns deles fizeram história. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Antônio Félix Ibiapina, Irapuan Cumbuca, Chico Moreno, Pompeu, Chico Ponte, Jacó Lopes, Marciano, Mestre Albino, Chico Bento, João Gameleira, Chico Camerino, Mizé, Poço Verde, Joãozinho, Otávio, Mestre Sitônio, Chico Marques, Onofre Oliveira, Baiano, Sebastião Carlos, Irineu Carlos, Macedônio, e outros. A lista dos conhecidos ultrapassa os cinquenta, e dentre eles se destacaram: </span></p><p><span style="font-family: verdana;">1. Antônio Félix Ibiapina, com salão na rua Ernesto Deocleciano, vizinho esquerdo da casa de ferragens do seu Osvaldo Rangel, em frente a Casa Samuel. Cortava os cabelos das pessoas tradicionais, como: Chico Monte, Toínho Almeida, Júlio de Lima Rodrigues, Dr. Frutuoso, filhos do seu Samuel Ponte e outros.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">2. Irapuan Cumbuca, bom amigo de Antônio Félix, tinha salão na Rua da Aurora, nos fundos da farmácia São José, das irmãs Napoleão, Maria, Margarida e Lúcia. Em seu salão trabalhavam três barbeiros: Ele, o Mizé, e o Joãozinho. O Irapuan, mesmo atendendo sua clientela, não parava de falar, sobre os fatos que ocorrera em nossa Sobral, e os clientes dos três não paravam de rir. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">3. Chico Moreno, esse não possuía salão, cortava na rua, fiado, o cabelo da meninada, para receber só no próximo corte, quando recebia o corte anterior. Exercia sua atividade, em muitas ruas e logradouros de Sobral, dentre os quais, rua Santo Antônio, onde cortava os cabelos dos filhos de Srs. Otávio Belchior, Pedro Madeira, Barroso, Itamar Lima, Rangel, Otávio Torres, Ribeirinho, Cândido Rios, etc, na Praça do Siebra, cortava os dos filhos do seu Huet de Arruda Coêlho, e de outros pais, que possuíam famílias numerosas.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Gabava-se dos seus equipamentos, de sua máquina de cortar, navalha, bicicleta Philips, na qual se desloca, e dizia não haver equipamentos iguais, nem no Museu Dom José. Realçava sua navalha alemã Soling, presente de uma de suas namoradas, que a havia recebida como pagamento de um velho marinheiro alemão.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Tinha ele outra especialidade, ouvi dizer, quando eu era menino, qual seja a de aparar e pentear a mata ciliar dos pelos pubianos das "meninas" da Dozinha ( Maria Doralice Silva ), com especial atenção para os da Terezona, por quem se apaixonou. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Mas sobre o Chico Moreno, a história é rica e longa, e falarei com detalhes, em outra oportunidade...</span></p><p><span style="font-family: verdana;">ANTÔNIO FELIX IBIAPINA </span></p><p><span style="font-family: verdana;">BARBEIRO EM SOBRAL</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Em Sobral Antônio Félix, era tido por todos como um homem de bem, sobre isso a ninguém pairava a menor dúvida. Era juiz de partida do Derby Clube Sobralense, traumatologista de animais nas fazendas e ortopedista de meninos, e complementava sua renda, como barbeiro em Sobral.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Só para lembrar, seu Antônio Félix, além das múltiplas funções, era Funcionário Público Federal, lotado no Posto de Criação da raça Bovina Caracu, situada em Sobral, no bairro do Mocambinho, que era vinculada à repartiçao do Fomento Agrícola e Agropecuário, uma sucursal do Ministério da Agricultura, com sede em Fortaleza.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Porém ele era muito afobado. Contavam em Sobral, que certa vez, Antônio Félix estava fazendo a barba de um novo cliente, tendo já raspado a mesma pela metade, quando necessitou ir ao banheiro, avisou ao cliente para lhe esperar. Sem opção o cliente aquiesceu. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Voltando do banheiro ouviu do cliente:</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- Mas Antônio Félix, você foi ao banheiro e demorou mais de meia hora, e eu aqui fiquei a lhe esperar com a metade da barba e do bigode já ensaboados, por fazer. Isso não é correto.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- Antônio Félix, com sua forma “gentil” respondeu:</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- E daí, o que é que tem? Isso não é nada, eu como muito e tenho que demorar muito no banheiro, é o normal para uma pessoa sadia como eu. Você tem que aprender a ser mais paciente.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- Paciente! Você pelo menos lavou as mãos?</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- Para que, se ainda tenho que terminar sua barba e bigode.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">- O cliente ao ver Antônio Félix pegar a navalha para afiar e reiniciar os trabalhos, apavorou-se, jogou no chão o pano que o protegia, levantou-se, e saíu com a metade da barba e bigode por fazer. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Entrou e percorreu o Beco do Cotovelo, sob a gozação dos amigos, indo para casa, onde pessoalmente concluiu os serviços.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Não ouví contarem em Sobral, se Antônio Felix exigiu que o novo cliente, antes de deixar seu salão, pagasse a metade do que fizera, mas a julgar por seus modos, creio que sim.</span></p><div><br /></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-50377261005500724082022-01-10T22:44:00.001-03:002022-01-10T22:44:09.064-03:00Segundo Mercado Público de Sobral<p><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #f0f2f5; color: #050505;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #f0f2f5; color: #050505;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjchMqplEz4Ad2j7UmLYJ-Irh2vProDecUXSTAMtYWm0vbVK5HoOFY5BofEHAucD0QjqvtuvDpvYqB4cAJsJeiMJgD3QN1BzGGDAxDS71heHoeMR-bhoVESHGM1cv72Y6_WtVtURVlYupa0KwDGU6XUiDnZUz-KZzNjXOpKOfpGPQn6D0v5Dn_jP-92-A=s475" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="475" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjchMqplEz4Ad2j7UmLYJ-Irh2vProDecUXSTAMtYWm0vbVK5HoOFY5BofEHAucD0QjqvtuvDpvYqB4cAJsJeiMJgD3QN1BzGGDAxDS71heHoeMR-bhoVESHGM1cv72Y6_WtVtURVlYupa0KwDGU6XUiDnZUz-KZzNjXOpKOfpGPQn6D0v5Dn_jP-92-A=w400-h241" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Histórica foto do velho Mercado Público na hoje praça Dr. José Saboia, que mostra claramente seu lado norte( frente para o comércio do Radier ), onde eram vendidas frutas sazonais e verduras, água para beber, lenha para fogões, feijão, milho verde, queijos vindo de Groaíras, além d'outros bens necessários ao consumo diário. O outro lado(lado poente), com frente para a Rua Ernesto Deocleciano, era chamado de Pedra, onde eram negociados, gêneros produzidos principalmente na Meruoca, tais como milho em grãos, feijão, farinha, e realizadas troca de animais.</span><p></p><p><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #f0f2f5; color: #050505;">Informações de </span></span><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl gmql0nx0 gpro0wi8" href="https://www.facebook.com/groups/2585992521622045/user/100005231256997/?__cft__[0]=AZXGU-5yLmRRYd5bYebsAIcIAr31OVisVwtCBD2YPUsYrpzrhRLelDz-1YC52WieVv7ivYfGSGV6WcT9MfDy6jPR8My-seMkZOgaINkE_3m_96WmDGGv31jzkIu0nZjIR_Ou0QqHyDOnoJmS9Vyn9mLqsJBN6iEPitoKaiykWrlGvYHFWkK13OrUqHo0sBRSMJo&__tn__=R*F" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; animation-name: none !important; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; font-family: inherit; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; touch-action: manipulation; transition-property: none !important;" tabindex="0"><span class="pq6dq46d" style="animation-name: none !important; display: inline-flex; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh a8c37x1j fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn mdeji52x e9vueds3 j5wam9gi lrazzd5p oo9gr5id" dir="auto" style="animation-name: none !important; color: var(--primary-text); display: inline !important; font-family: inherit; font-size: 0.8125rem; font-weight: 600; line-height: 1.2308; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; word-break: break-word;">Wilson Belchior</span></span></a></p><div class="ecm0bbzt e5nlhep0 a8c37x1j" style="animation-name: none !important; background-color: #f0f2f5; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; padding-bottom: 4px; padding-top: 4px; transition-property: none !important;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh a8c37x1j fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d3f4x2em iv3no6db jq4qci2q a3bd9o3v b1v8xokw oo9gr5id" dir="auto" lang="pt" style="animation-name: none !important; color: var(--primary-text); display: block; font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; word-break: break-word;"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important;"></div></span></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-17385687668932180742022-01-02T21:55:00.001-03:002022-01-02T21:55:53.860-03:00Introdução e evolução do futebol sobralense<p><span style="font-family: verdana;">Todo esse material foi tirado da Cronologia Sobralense, do cônego Francisco Sadoc de Araújo (2015), vol 5.</span></p><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">"Havia muito mais que time em Sobral no passado. Isso enfraquece a hipótese do Guarany ter sido criado em 1919. Tudo indica que ele era anterior". <br /><br /></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Dr. Herbert Rocha.</span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhFCAZE0KhKa76QjAMt2qzVobcYfOEXbI-TF1FW93vNyFV6h6g7aPyCMovi5Q1IedBDEmUZtTLi8cdWRHPwi3K-nhvALHRdiUa839lxC0_6NriBWaQV1iRJYJ5iS_ZiLgCYUOOAqm3BMWl-H1nwef_k42DGUw5jJJgrcPKR-MbMb5O1Gf64vbLHYP-Diw=s321" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="157" data-original-width="321" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhFCAZE0KhKa76QjAMt2qzVobcYfOEXbI-TF1FW93vNyFV6h6g7aPyCMovi5Q1IedBDEmUZtTLi8cdWRHPwi3K-nhvALHRdiUa839lxC0_6NriBWaQV1iRJYJ5iS_ZiLgCYUOOAqm3BMWl-H1nwef_k42DGUw5jJJgrcPKR-MbMb5O1Gf64vbLHYP-Diw=w400-h196" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 107%;">Introdução e evolução do futebol sobralense</span></b></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">3 de maio 1914 (Domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: É inaugurado o primeiro campo de
futebol da cidade de Sobral, na praça Rodrigues Júnior, hoje praça do Menino
Deus. Foi preparado pelo “Club Sportivo Sobralense”, presidido pelo jovem
Samuel Gomes da Ponte, com duas equipes: “Sobral Football” e “Sulamericano”. O
primeiro jogo, nesse dia, teve o extravagante resultado de 23 x 20 a favor do
Sobral. Cada equipe, segundo a imprensa que noticiou o fato, era composta de
nove jogadores: 1 gol-quíper (sic), 2 beques, 2 hall-beques e 4 centros. Quinze
dias depois, já estavam organizadas quatro equipes de onze jogadores: “Sobral
Football”, “Sulamericano”, “Ipiranga” e “Guarani”, todas filiadas ao “Club
Sportivo”. Havia ainda o “Yankee Sport Club” que não se filiou.<br />
Foi também construído outro campo na Praça da Meruoca. Os jogos aconteciam a
cada domingo e a imprensa dá amplo destaque às partidas. Quando os times foram
organizados com onze jogadores, os gols diminuíram sucessivamente. Assim
começou a história do futebol sobralense. O Jornal “A Lucta” publicou os
estatutos do “Club Sportivo”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">11 de outubro 1914 (Domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: Primeiro jogo de futebol do
recém-criado “Guarany Sport Club” que venceu o “Ipiranga” por 2x1 no campo da
Praça da Meruoca.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">16 de janeiro 1920 (6ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: É fundado o “Sobralense Futebol
Club” por iniciativa de José de Freitas Filho e Joaquim Demétrio de Sousa. Os
Estatutos foram aprovados em Assembléia Geral de 9 de abril.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">21 de janeiro 1920 (4ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: O “Sobralense Futebol Club” vence
jogo com a seleção do Ipu, por 1x0. Jogou com a seguinte escalação: “Saboia,
Alderico e Horizonte, Felizardo, Lourival e Freitas, Figueiredo, Itamar, Pinto,
Albuquerque e Joanito”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">9 de abril 1920 (6ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: Em Assembleia Geral são aprovados
os estatutos do “Sobralense Futebol Club”, sendo primeiro presidente José
Silvestre Saboia de Albuquerque.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">30 de setembro 1920 (5ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: O América Futebol Club, de Sobral,
empossa sua nova diretoria, sob a presidência de João Figueiredo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">10 de outubro 1920 (Domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: O América Futebol Club empata com o
Camocim em jogo realizado no campo do Jockey Club Sobralense. O América
Sobralense alinhou com Thier, Bruno e Simão, Martins, Tupã e Gaspar, Joanito,
Teixeira, Pinto, Horizonte e Lalá.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">5 de junho 1921 (Domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: Tem início o campeonato sobralense
de futebol com a participação de quatro equipes: América, Brasil, Ceará e
Sobralense. No primeiro jogo, cujo resultado foi Ceará 1 x América 0, serviu de
Juiz o Jornalista Deolindo Barreto.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">1º de setembro 1921 (5ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: É fundada a “Liga Desportiva Sobralense”,
órgão coordenador das equipes de futebol locais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">26 de julho 1925 (Domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: No campo da Cruz das Almas,
sensacional jogo de futebol entre o “São Cristóvão” e “São Paulo”, locais para decisão do campeão da cidade. O
resultado foi 1x0 a favor do primeiro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">27 de setembro 1931 (domingo):</span></b><span style="line-height: 107%;"> No campo da Cidao, encontro de
futebol entre equipes locais do Fabril 1 X Orion 1.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">28 de junho 1932 (3ª-feira)</span></b><span style="line-height: 107%;">: é reestruturada a Liga Desportiva
Sobralense, fundada a 1º de setembro de 1921, com a participação de três
clubes: Sobral Atlético Club, Carioca Sport Club e Orion Futebol Club. Foi
eleito Presidente da Liga o Dr. Francisco Pessoa de Araújo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">8 de setembro 1936</span></b><span style="line-height: 107%;"> (3ª-feira): De regresso a Fortaleza,
vira o ônibus em que viajavam os atletas de futebol do “Maguari”, que haviam
jogado em Sobral no dia anterior. Vários deles receberam ferimentos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">3 de julho 1938 (domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: Fundação do “Guarany Sport Club”,
agremiação de futebol hoje pertencente à primeira divisão de clubes cearenses.
Nasceu por iniciativa do desportista Gerardo Magela Frota.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">11 de outubro 1942 (domingo):</span></b><span style="line-height: 107%;"> No campo da Cruz das Almas, jogo
final do campeonato sobralense de futebol. Sagrou-se campeão o Carioca que
venceu o Cruzeiro, com o resultado de 2 X 0.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">17 de outubro 1942 (domingo)</span></b><span style="line-height: 107%;">: Em jogo de estreia no Campeonato
Intermunicipal de Futebol, Sobral vence Ubajara por 11x0.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="line-height: 107%;">9 de fevereiro 1949(4ª-feira</span></b><span style="line-height: 107%;">): Vencendo o selecionado de Cascavel
por 3x1, Sobral sagra-se Campeão do Ceará, no Torneio Intermunicipal de
Futebol.<o:p></o:p></span></span></p></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br aria-hidden="true" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px;" /></div></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-31734445253952022772021-12-23T06:25:00.005-03:002021-12-23T07:36:14.003-03:00A saga de Branca Dias, de quem descendem muitas famílias sobralenses<p><br /></p><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1hyMPc4kHq4GyJ9kaVOWNTunYg9Dui66G_9Jb7XPDMAHg-mcnq0C34bpWQbB_W5w7zwOG-dkVo0tkKSneb44_jMGQK7hixWzWDM59xt-FTG5UBATjV2F11sg_zHq-PiwHDFvxaRfFQku6rir9KoduOJRZD9ziWEjSeitQzRmsLR8azFjkxV3mNmNU2A=s700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="700" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1hyMPc4kHq4GyJ9kaVOWNTunYg9Dui66G_9Jb7XPDMAHg-mcnq0C34bpWQbB_W5w7zwOG-dkVo0tkKSneb44_jMGQK7hixWzWDM59xt-FTG5UBATjV2F11sg_zHq-PiwHDFvxaRfFQku6rir9KoduOJRZD9ziWEjSeitQzRmsLR8azFjkxV3mNmNU2A=w400-h300" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; text-align: center;"><br /></div><span face="Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif"><br /></span><div dir="auto" style="animation-name: none; font-family: inherit; transition-property: none;"><br /></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZ82V8P3sDQfldNPklAkz4qoqe5HTje-79fhgFJ1ZhW-Fo3DjiMVHM_S5e7CFBW2SF6hbAnsFIKWgkLLehGgTajXubo49Ei2t1R2A_lzKrCcG4dK4JUaVtVwWI44yYMIsvpa1Y2EfOLsOgtrIuhKGsyj35Mr7_qOJzKMsuH4GZFJR3xdBzrm4uRe3VeQ=s651" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="651" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZ82V8P3sDQfldNPklAkz4qoqe5HTje-79fhgFJ1ZhW-Fo3DjiMVHM_S5e7CFBW2SF6hbAnsFIKWgkLLehGgTajXubo49Ei2t1R2A_lzKrCcG4dK4JUaVtVwWI44yYMIsvpa1Y2EfOLsOgtrIuhKGsyj35Mr7_qOJzKMsuH4GZFJR3xdBzrm4uRe3VeQ=s320" width="320" /></a></div><br />Branca Dias e seu marido, Diogo Fernandes Santiago, deixaram vasta descendência.Muitas famílias SOBRALENSES descendem de Branca Dias.</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;">O ano de nascimento de Branca Dias é estimado como sendo 1515 a partir de depoimentos dados por terceiros ao Tribunal do Santo Ofício. O ano aproximado de sua morte em Pernambuco é conhecido graças ao depoimento de um neto de Branca que veio a ser exilado do Brasil por prática de sodomia. Em sua inquirição ocorrida no ano de 1595, o jovem Jorge de Sousa afirma ter conhecido sua avó, Branca Dias, e diz que ela teria morrido seis ou sete anos atrás, ou seja, entre 1588 e 1589[2].</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;">Com uma existência entre história e lenda, considerada uma das heroínas do Brasil Colonial e de Pernambuco, Branca Dias foi, no Brasil do século XVI, a primeira mulher portuguesa a manter uma «esnoga» (sinagoga) em suas terras, a primeira «mestra laica de meninas» e uma das primeiras «senhoras de engenho».</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;">Denunciada pela mãe e pela irmã e presa pela Inquisição nos Estaus, em Lisboa, Branca Dias embarca para o Brasil com sete filhos, juntando-se ao marido, Diogo Fernandes, vivendo ambos entre Camaragibe e Olinda, onde tiveram mais quatro filhos (também educou uma enteada, Briolanja Fernandes).</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;">Com a primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil, em finais do século XVI, filhos e netos de Branca Dias são presos sob a acusação de reconversão ao judaísmo e enviados para Lisboa, onde foram igualmente punidos em autos-de-fé.</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: verdana;">Sua história é cheia de nuances: da infância no Minho à velhice em Olinda, a sua prisão em Lisboa, a existência perturbada no engenho de açúcar, o levantamento da casa grande de Camaragibe e da casa urbana da rua dos Palhares (ainda hoje existentes), o convívio com Duarte Coelho, primeiro capitão donatário de Pernambuco, a morte de Pedro Álvares da Madeira, comido pelos tupinambás, o candomblé dos escravos pretos, os terrores de uma nova geografia e uma nova fauna, o martírio do povo miúdo português no Novo Mundo.</span></div></div><div class="cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql o9v6fnle ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none;"><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; font-size: 15px; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana;">Com direção de Samy Waitzberg, o curta documental Branca Dias faz um resumo biográfico da personagem através de uma entrevista com o pesquisador cearense Cândido Pinheiro Koren de Lima.[3]</span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; font-size: 15px; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><h1 class="article-title" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; line-height: 1.2em; margin: 0.25rem 0px 0.5rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Halloween do Recife: Conheça a lenda do fantasma de Branca Dias</span></h1><div><div class="content" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 1.4; margin: 0px; padding: 0px;"><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; font-size: 16px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span style="font-family: verdana;">A lenda fala sobre uma judia, chamada Branca Dias, que foi perseguida e morta pela inquisição católica.</span></p><div class="separator" style="clear: both; color: #212529; font-size: 16px; text-align: center; white-space: normal;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjRTCPNHIMTVNKF3V3NCW8M6PbDnr1O3VQihmdDW1ky6sRul1K6H-o7O-Ghy4vr1ESvOkwDGnIBaQctC13yuSYYXtLSfGb-iyn8ANsmn7APhWFLLJIzIGXoMjSl1_8PVsUdTlt__zXmXln7qja-5LApEB_wfApMMuuxTVZYddQV5Nhok8wOWA7AHFvcAw=s748" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="748" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjRTCPNHIMTVNKF3V3NCW8M6PbDnr1O3VQihmdDW1ky6sRul1K6H-o7O-Ghy4vr1ESvOkwDGnIBaQctC13yuSYYXtLSfGb-iyn8ANsmn7APhWFLLJIzIGXoMjSl1_8PVsUdTlt__zXmXln7qja-5LApEB_wfApMMuuxTVZYddQV5Nhok8wOWA7AHFvcAw=s320" width="320" /></a></span></div><span style="color: #212529; font-family: verdana; font-size: 16px; white-space: normal;"><br /></span><p style="color: #212529; font-size: 16px; white-space: normal;"></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; font-size: 16px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; line-height: inherit; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span style="background-color: #fcfcfc; color: #626262; font-variant-ligatures: none;"><span style="font-family: verdana;">Pouco conhecida pela população em geral, a judia portuguesa Branca Dias, que viveu no século 16 entre Portugal e Brasil, deveria merecer muitas páginas nos livros de História, e especialmente na história de Pernambuco e de Camaragibe. Símbolo de resistência à opressão e ao obscurantismo, ela sobreviveu à Inquisição e foi uma das primeiras mulheres a atravessar o Atlântico, vindo juntar-se ao marido, Diogo Fernandes, em 1545, trazendo sete dos onze filhos que veio a ter. Mesmo não muito divulgada, sua vida já foi homenageada em músicas, histórias em quadrinhos, livros e até um videodocumentário. Ah, dizem que seu fantasma assombra os visitantes de um riacho na zona oeste do Recife.</span></span></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; line-height: inherit; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span face="Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: #fcfcfc; color: #626262; font-variant-ligatures: none;">Ainda nos primórdios do Brasil Colônia, o comerciante português Diogo Fernandes ganhou de Duarte Coelho a sesmaria de Camaragibe, onde deveria fundar um engenho de cana (onde hoje fica a Casa de Maria Amazonas, na entrada da cidade de Camaragibe). Era 1540. Diogo veio na frente preparar o terreno para trazer a família para o Brasil, deixando Branca e os filhos em Portugal, onde ela terminou sendo delatada ao Santo Ofício pela própria mãe e uma irmã (também encarceradas), e presa nas masmorras de Lisboa. Ali, Branca passou dois anos terríveis, sem contato com os filhos e, depois de solta, conseguiu fugir para o Brasil.</span></p><div class="separator" style="clear: both; color: #212529; font-size: 16px; text-align: center; white-space: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxEInQgHsGa_hEFxBfOi7CfgDr4JO7yMZhmYOfBsFZZwGmneDhBD7AAnUoo9p-Ui7x6GcKlZ1cV6PmlMWPhSOpXan7uB0jKmc6O-xw7t0BSU_FzgXoHmzTlOF-sFFEYytcGYztIO3yZjce5jBwCyNl9VpLaE3f2h1ZHdg_NIwxSQYiLt7LJs2yncZHOA=s880" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="880" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxEInQgHsGa_hEFxBfOi7CfgDr4JO7yMZhmYOfBsFZZwGmneDhBD7AAnUoo9p-Ui7x6GcKlZ1cV6PmlMWPhSOpXan7uB0jKmc6O-xw7t0BSU_FzgXoHmzTlOF-sFFEYytcGYztIO3yZjce5jBwCyNl9VpLaE3f2h1ZHdg_NIwxSQYiLt7LJs2yncZHOA=s320" width="320" /></a></div><br /><span face="Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: #fcfcfc; color: #626262; font-variant-ligatures: none; white-space: normal;">Mas aí já era 1545 e Diogo Fernandes havia tido uma filha com Madalena Gonçalves, a empregada que viera com ele de Portugal. A menina chamava-se Briolanja Fernandes. Apesar da decepção, Branca Dias perdoou o marido e aceitou que tanto a menina como a mãe dela continuassem vivendo em sua casa. </span><p style="color: #212529; font-size: 16px; white-space: normal;"></p><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #444444; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; font-weight: 300; line-height: 30px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;">Pioneirismo </h2><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;">Branca Dias não somente era uma das raras mulheres que sabiam ler no Brasil do século 16. Foi também a primeira judia a praticar o judaísmo nas Américas. Ela e o marido tinham, além do engenho, uma casa em Olinda. Em ambas as casas, mantinham espaços secretos para os cultos judaicos (esnogas), onde reuniam outros criptojudeus, como eram conhecidos os cristãos-novos que continuavam a praticar secretamente o judaísmo, sob constante ameaça de serem delatados à Inquisição. </p><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #444444; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; font-weight: 300; line-height: 30px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEikh-8R-MfkXwyQQlPFziX-e8JqCW9FA5fGVLTX5Z7I8oy92RIu4j-TeTYP2eJJ7RajwgsuMov28kr-Zi79WR5loXMrgm6Jd1qhwrbichWu2xmxmkLLtjbM5NOpoI--2SC-mlOLReth9VVFm_DUwmbjMN5aGXeb7Opy3irXeJHzc3NiV1xU7KvfT22Buw=s800" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="800" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEikh-8R-MfkXwyQQlPFziX-e8JqCW9FA5fGVLTX5Z7I8oy92RIu4j-TeTYP2eJJ7RajwgsuMov28kr-Zi79WR5loXMrgm6Jd1qhwrbichWu2xmxmkLLtjbM5NOpoI--2SC-mlOLReth9VVFm_DUwmbjMN5aGXeb7Opy3irXeJHzc3NiV1xU7KvfT22Buw=s320" width="320" /></a></div>Escola para moças </h2><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;"><span style="font-family: verdana;">Contam os relatos históricos que, por volta de 1555, os índios tupinambás atacaram o Engenho Camaragibe, acabaram com o canavial e derrubaram suas edificações, inclusive a Casa Grande. Prenderam o sócio de Diogo Fernandes, Pedro Álvares Madeira, e o devoraram em um ritual antropofágico. </span><span style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 16px;">Destruído o engenho, Branca decidiu abrir uma escola de moças em Olinda, com o intuito de ajudar no orçamento doméstico. Eram muitas bocas a alimentar, pois o casal já tinha sua prole completa, constituída por três filhos e oito filhas, dentre os quais Brites, que nascera corcunda e deficiente mental, e Manoel Afonso, que nasceu sem os braços. Essas crianças foram, inclusive, alvo de atenção especial dos pais. Branca, pessoalmente, ensinou Manoel Afonso a escrever com os dedos dos pés; e, para Brites, guardou a digníssima função de ser a “guardiã da Torá”, coisa incomum às mulheres.</span></p><p></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Após o falecimento de seu marido, em 1567, Branca tornou-se a primeira senhora de engenho de que se tem notícia, permanecendo dez anos à frente do que sobrara do Engenho Camaragibe, já que a maior parte das terras teve que ser vendida. Com tantos filhos para criar, e diante das dificuldades, mudou-se para Olinda, onde fundou a primeira Escola de Prendas Domésticas do Brasil. E assim passou a se dedicar totalmente à educação de meninas “para o disputado mercado matrimonial”, ensinando a elas boas maneiras, a lavar, costurar, cozinhar e tomar conta de uma casa. Branca morreu em 1574. </p><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #444444; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; font-weight: 300; line-height: 30px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Lenda </h2><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZXVUeY8kdMGIV4G4L2SFvKUTf2YLkbTjWX4ySWBW_RI9jVTToxIJueTGSlEE6geHSLQKhdfS_NRPMKAffgorrDxWrXujhsBXIMAggKaqNOM_qhegvIOxQbau-Xdr-5qstfQVtShxpi4Xf-jxECFWoDGPuQNmHfp3vSPtKzIWhN0PRtTh-VA-TuXG2Kw=s830" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="830" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZXVUeY8kdMGIV4G4L2SFvKUTf2YLkbTjWX4ySWBW_RI9jVTToxIJueTGSlEE6geHSLQKhdfS_NRPMKAffgorrDxWrXujhsBXIMAggKaqNOM_qhegvIOxQbau-Xdr-5qstfQVtShxpi4Xf-jxECFWoDGPuQNmHfp3vSPtKzIWhN0PRtTh-VA-TuXG2Kw=s320" width="320" /></a></div><br />Branca Dias não foi só a primeira professora de meninas, nem a fundadora da primeira sinagoga de Pernambuco, nem a primeira senhora de engenho. Ela também virou personagem de uma conhecida lenda. Dizem que o Riacho do Prata, em Dois Irmãos, tem esse nome porque ela teria lançado suas joias de prata ali quando soube da chegada da Inquisição ao Brasil. E que até hoje o fantasma dela permanece nas redondezas, vigiando seu tesouro afundado. <p></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sobre essa assombração, Carlos Drummond de Andrade escreveu estes versos: ‘É acusada de judaísmo/ Já vão prendê-la/ Atira joias e prataria na correnteza/ A água vira Riacho de Prata/ Morre queimada no santo lume da Inquisição em Portugal/ Reaparece na Paraíba, em Pernambuco/ Sob o luar toda de branco/ Sandálias brancas e cinto azul-ouro…’<span style="font-size: 17px;"> </span></p><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #444444; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; font-weight: 300; line-height: 30px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Descendentes </h2><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fascinante, a vida de Branca Dias inspirou diversas obras, como livros (<i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Memórias de Branca Dias</i>, de Miguel Real;<i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Branca Dias, O Martíri</i>o, de Arnaldo Niskier; e<i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Branca Dias</i>, de Cândido Pinheiro Koren de Lima); a peça <i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Santo Inquérito</i>, de Dias Gomes; a canção<i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Branca Dias</i>, de Edu Lobo; outra música de mesmo nome, da cantora brasileira Fortuna Safdié (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=HZCEhTAWl1Y" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #91298c; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">que gravou um clipe com a participação de Lia de Itamaracá</a>); o documentário<i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Branca Dias, Identidade, Perseguição e Resistência</i>, de Samy Waitzberg. </p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A versão fantasmagórica de que ela assombra os visitantes do Riacho do Prata está retratada nas histórias em quadrinhos <i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Assombrações do Recife Antigo</i>, da pernambucana Roberta Cirne, e <i style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Máscara da Morte Branca</i>, do baiano Alexey Dodsworth. </p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fantasma ou não, Branca Dias vive em muitas almas nordestinas. Com uma descendência gigantesca, o casal Branca e Diogo Fernandes está na origem genealógica do povo judeu que vive até hoje nesta e em outras partes do país. Começando pelos 11 filhos e 27 netos, sua descendência tem hoje, entre outros milhares, a cantora Marisa Monte e o político Ciro Gomes, por exemplo. </p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: 700; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fontes consultadas: </span><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: inherit;" />RODRIGUES, Maria de Lourdes Neves Baptista. Disponível em: <a href="https://engenhosdepernambuco.blogspot.com.br/%20Data%20de%20acesso:%20dia/m%C3%AAs/ano" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #91298c; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">http://engenhosdepernambuco.blogspot.com.br/ Data de acesso: dia/mês/ano</a><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: inherit;" /><a href="http://www.morasha.com.br/" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #91298c; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">http://www.morasha.com.br/ </a><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: inherit;" /><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_Dias" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #91298c; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">Wikipedia</a><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: inherit;" /><a href="http://www.orecifeassombrado.com/tag/riacho-do-prata/" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #91298c; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">http://www.orecifeassombrado.com/tag/riacho-do-prata/</a><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: inherit;" />BRANCA DIAS – Identidade, Perseguição, Resistência (2020), de Samy Waitzberg </p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #fcfcfc; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #626262; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-ligatures: none; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;"><span style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 16px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /> <p></p><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; line-height: inherit; margin: 0px 0px 1rem; padding: 0px; white-space: normal;"><span style="background-color: #fcfcfc; color: #626262; font-variant-ligatures: none;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><div style="color: #212529; font-size: 16px; white-space: normal;"><br /></div></div><div class="info mb-4" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #212529; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5rem !important; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.25rem; margin: 1.25rem 0px 1.5rem; padding: 0px; white-space: normal;"><div class="row" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; display: flex; flex-wrap: wrap; margin: 0px -15px; padding: 0px;"><div class="col-md align-self-center" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; align-self: center; box-sizing: border-box; flex-basis: 0px; flex-grow: 1; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px 15px; position: relative; width: 418px;"><div class="author-signature-sm" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; align-items: center; box-sizing: border-box; display: flex; margin: 0px; padding: 0px;"></div></div></div></div></div></div></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-40432622692794170572021-12-12T18:42:00.003-03:002021-12-12T18:42:43.575-03:00A ILUMINAÇÃO ELÉTRICA DE SOBRAL<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; text-transform: uppercase;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEijv9DOrIokIB5yY5z9xFJ4T9l7w5gh60wek7DLcCMOrBjKurAhNjOyPehjGLFB06gDgop9j-atUiTjcXwXSY3nu7WAOodqImiKxme9ZAtdZljwqwwWCYevXioCWJsEkKcxAo9ZrzVc920DiPVyKYVx6MrapSnICfmeha13pHgEWU5bzaWAgpVAVuTNZA=s615" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="615" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEijv9DOrIokIB5yY5z9xFJ4T9l7w5gh60wek7DLcCMOrBjKurAhNjOyPehjGLFB06gDgop9j-atUiTjcXwXSY3nu7WAOodqImiKxme9ZAtdZljwqwwWCYevXioCWJsEkKcxAo9ZrzVc920DiPVyKYVx6MrapSnICfmeha13pHgEWU5bzaWAgpVAVuTNZA=w400-h195" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />N<span lang="PT" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">estas notas, cabe a vez de recordar um
episódio intimamente relacionado com o primeiro projeto de fornecimento de luz
elétrica à minha cidade natal.</span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Não fora, agora, o meu
depoimento, passaria ignorado.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Em setembro de 1916 residia em
Sobral, onde me havia estabelecido àquele ano, no mesmo prédio (construído em
1873) que fora sede da firma comercial de meu falecido pai durante longo tempo
e ainda hoje de minha propriedade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgQpsZnKtifmYotzzxM7hDNO1eAR5kNM0PevGNNiyIkR0XmEiQpwQEej4dy82KpeTRcvbDs9gAVonmL53zBF6d4n5vbhj_hfNTkDFeEwO7XlrCJ46lEA71E4XXWom18B8YQijBLrXd8Fi-r-6cTyhK9XdJ-acrnsWjkiPMeTTXSS5jhamY7qq7aOrOVQA=s229" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="229" data-original-width="192" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgQpsZnKtifmYotzzxM7hDNO1eAR5kNM0PevGNNiyIkR0XmEiQpwQEej4dy82KpeTRcvbDs9gAVonmL53zBF6d4n5vbhj_hfNTkDFeEwO7XlrCJ46lEA71E4XXWom18B8YQijBLrXd8Fi-r-6cTyhK9XdJ-acrnsWjkiPMeTTXSS5jhamY7qq7aOrOVQA" width="192" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 16px; text-align: justify;">Oscar Harry Barnett</span></td></tr></tbody></table><br />J. Adonias & Cia., de
Camocim, de quem era eu agente em Sobral, telegrafaram-me para receber o Sr.
Oscar Harry Barnett, norte-americano, gerente da Standard Oil em Fortaleza e
que pela primeira vez visitava os seus clientes da zona norte.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">O trem de “lastro” em que ele
viajara, chegou a Sobral às quatro e meia de uma tarde abrasadora.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Cumprimentei-o na estação, e,
tendo ele aceito o convite para que se hospedasse em minha residência, para lá
nos dirigimos, a pé.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Velho hábito de Sobral, e de
todas as cidades do interior, o nosso hóspede veio a conhecer, depois do
jantar, cerca das sete horas, quando passamos a conversar nas cadeiras postas
na calçada.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">A obscuridade se adensava numa
noite sem lua.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Em tom de surpresa, Mr. Barnett
me indaga:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">- Não temos luz hoje?!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">- Infelizmente não é só hoje,
respondi-lhe.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">A decepção não o fez pasmar-se,
senão que para logo exclamou com veemência:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">- Uma cidade destas não pode
passar mais tempo sem luz elétrica! Por que ninguém se lembrou disso?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">- Ainda não, expliquei-lhe, por
exigir a inversão de grande capital só obtive mediante empréstimo. Mas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estou certo de que bom lucro está reservado a
quem tomar a iniciativa.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">No decorrer da palestra,
manifestando interesse crescente, Mr. Barnett ia se informando quanto à
população da cidade e à sua área edificada.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Pelas 7 horas da manhã seguinte,
saímos a cavalo em visita a vários pontos. A certa altura Barnett me pergunta:
“Onde mora a população pobre?”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Rumamos para Cruz das Almas e
dali para a rua das Pedrinhas, do outro lado do Rio Acaraú. Ante o panorama
geral da cidade, Barnett mais empolgado ficou:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">- É grande! Maior do que eu
esperava!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Após o almoço, levei-o à
coletoria federal, a fim de proporcionai-lhe indicações de cadastros. Na mesma
tarde apresentei-o ao prefeito; anunciei ao Coronel Frederico Gomes Parente que
Mr. Barnett estava disposto a contratar a instalação da luz elétrica em Sobral,
apenas dependendo da outorga oficial.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">O prefeito, colhido embora de
surpresa, mostrou-se inteiramente solidário, e, como estavam para encerrar-se
os trabalhos da Assembleia Estadual, deu-se pressa de recomendar Mr. Barnett ao
deputado Emilio Gomes, seu irmão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Não havia tempo a perder; Barnett
decidiu interromper a projetada viagem a outras cidades (Ipú e Crateús), e
regressou prontamente a Fortaleza, via Camocim.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Na capital do Estado,
transcorridos três meses, era lavrado o contrato de instalação e arrendamento
de uma usina fornecedora de energia para luz e força motriz, tendo assinado o
respectivo Termo, a 5 de dezembro de 1916, como Presidente do Ceará, o ilustre
e saudoso sobralense Dr. João Thomé de Saboia e Silva. “A Ordem” publicou na
integra o contrato, sob o título “Sobral às claras”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Rezava esse instrumento que a
iluminação pública seria feita por lâmpadas de cinquenta velas penduradas em
postes de madeira lavrada com braço de ferro curvado e com refletor. A luz
seria acesa meia hora depois do pôr-do-sol e continuaria até meia noite. Quando
houvesse luar, seria apagada meia hora depois do ter nascido a lua, e quando o
pôr-da-lua se verificasse entre dezenove e vinte e três horas, a luz seria
acesa meia hora antes deste ocaso.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Ao assinar o contrato com o
Estado, Oscar Barnett estava convencido de que lhe não seria difícil constituir
a empresa arrendatária, ou, na pior nas hipóteses, sub-rogar nos direitos e
obrigações da exclusividade algum capitalista interessado, que o remunerasse
satisfatoriamente e a quem transferiria o contrato.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Nem uma coisa, nem outra, e o
contrato caducou,<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Igual destino teve a concessão
subsequente, desta feita adjudicada pela Câmara Municipal de Sobral ao Dr. José
Marinho de Andrade, por instrumento que a 10 de maio de 1920 foi sancionado
pelo prefeito Dr. José Jácome de Oliveira, sendo secretário da Câmara o jovem
Renato Borges. A imprensa sobralense divulgou o texto.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjmY4FtgGe1vXcktUh71r5MHVrNYgCtG4pExW7hgTPF2fZyu2EknbPh8gYVa0iRVtEoDiLEqDnkv1rYqspIVdY9d0JsGNCmw3pMbTiGfTgwnFhgw8cXukvRK-ALiM8NmWcXmNbmu_TEOJmABghvXjQTXpfbwm-MM0ju-i4BAvJ-Dg6oE5l2ytYJnfDuUg=s291" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="291" data-original-width="200" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjmY4FtgGe1vXcktUh71r5MHVrNYgCtG4pExW7hgTPF2fZyu2EknbPh8gYVa0iRVtEoDiLEqDnkv1rYqspIVdY9d0JsGNCmw3pMbTiGfTgwnFhgw8cXukvRK-ALiM8NmWcXmNbmu_TEOJmABghvXjQTXpfbwm-MM0ju-i4BAvJ-Dg6oE5l2ytYJnfDuUg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Oriano Mendes</td></tr></tbody></table><br />Tivemos, por fim, uma iniciativa
que vingou, a Companhia Industrial de Força e Luz, incorporada em 1924 e
inaugurada em 1926; e para seu êxito, sabem-no todos os sobralenses,
decisivamente concorreu o dinamismo da Oriano Mendes, a quem Sobral deve outras
relevantes serviços em diferentes setores da sua atividade; na expansão do
comércio, da indústria, da lavoura, e sobretudo da nossa organização bancária,
pois deve-se a ele, dentre tantas realizações meritórias a fundação do primeiro
Banco.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Não façamos perto ainda. Já que
estamos falando de iluminação pública, lembre-se que Sobral a teve por duas
vezes, antes da elétrica. A primeira em 1879, a 25 de março, cujo contrato, ao
que consta importando em Rs. 14.000$000, foi firmado pelo Coronel Ernesto
Deocleciano de Albuquerque. As condições estipulavam o suprimento de duzentos
postes de aroeira ou de outra madeira de lei. Os lampiões, preparados em
Sobral, eram providos de um recetáculo de gás “globo” ou nafta. A título de
experiência, no dia 17 de outubro de 1879, foi iluminada a frente da casa do
Coronel Ernesto.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Começaram os trabalhos de
assentamento dos postes nos lugares em que se supos serem mais úteis. O
critério não deu bom resultado, pois variando a distância de um poste a outro,
parece que primou pela ineficácia. Além disto, o gás globo não era tão adequado
como se esperava. Bem ou mal, todavia, prestou utilidade até o ano de…<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">A segunda instalação data de
1893, quando nomeado intendente o Dr. Alfredo de Andrade. Os antigos postes, e
creio também os lampiões, foram aproveitados, passando a consumir querosene. O
Dr. Alfredo de Andrade foi um intendente muito benquisto, boníssimo, estimado
inclusive por seus adversários políticos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Encerrando estas notas, desejo
por um momento volver à época da visita do Mr. Barnett. Deu-me ele de presente
uma pequena máquina fotográfica Kodak, a primeira que possui e que durante
muitos anos foi minha companheira de viagens…</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-77045149562208339192021-12-12T14:50:00.004-03:002021-12-12T14:50:50.931-03:00Hotel Bela Vista<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiwp7brPX4olV_x-tP303mYm4uzakVx57Cay5_caRzlkXTZ0kCDwP8DJtcgy4rruTcgw397bVSIcoxVyEuYCvC3Tlen5x7rwHWyZRze4VYQJW3VYvwZYsYAuplP1x9lN-plq2Yiq5e3LATdCPphwmR59JVJSVAUXUgYrOHVs28YRo9BjMEXs7KlTCtYKw=s1080" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="727" data-original-width="1080" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiwp7brPX4olV_x-tP303mYm4uzakVx57Cay5_caRzlkXTZ0kCDwP8DJtcgy4rruTcgw397bVSIcoxVyEuYCvC3Tlen5x7rwHWyZRze4VYQJW3VYvwZYsYAuplP1x9lN-plq2Yiq5e3LATdCPphwmR59JVJSVAUXUgYrOHVs28YRo9BjMEXs7KlTCtYKw=w400-h269" width="400" /></a></div><p><span style="font-family: verdana;">Esse prédio, por mim muito conhecido, situava-se na esquina das ruas Floriano Peixoto e Anahib Andrade, em diagonal com o prédio do Odésio Cunha, onde na década de 50, em Sobral se comprava armas e munições. Durante muito tempo nele funcionou, com entrada pela porta alta da rua Floriano Peixoto, mostrada na foto, a conhecida pensão ou hotel Bela Vista. No vértice desse prédio era o negócio de despacho do meu tio Cordeiro Florêncio, associado com a Agência do Zé Freitas. Olhando-se a foto, do seu lado esquerdo, onde aparece um jardim, na época referida, morou o sr. Raimundo Aguiar, casado com dona Maria de Jesus, família de bem, ele natural de Mocambo-CÉ, e ela sobralense filha de seu Samuel Ponte. Seu Raimundo Aguiar possuía comércio na rua Cel. Joaquím Ribeiro, cujo nome era Casa Paraguassu. Na outra esquina, com a rua dona Cândida, hoje Lúcia Saboia, funcionava a padaria de seu Salu de Moura, nascido na Serra Grande, homem que ganhou dinheiro, vendendo em carroças, água potável, e sendo o grande concorrende no mesmo negócio, do conhecido Lister Parente, esse filho do seu Pipiu e dona Déborah Ibiapina, casal de bem e meus vizinhos de rua Santo Antônio. A água era puríssima, límpidas e cristalinas, tirada do, na época, majestoso Acaraú, que os podres poderes públicos o transformou num lago estanque, onde proliferam a salsa e as bactérias patogenicas, hoje com odor quase insuportável. Seu Salu era avô do bardo sobralense, J. Udine Vasconcelos, dos prezados Sérgio Sales e Doremberg e de outros, e era nos anos 50 conhecido como O Homem do Chiquerador, que eu não irei explicar as razões dessa denominação, visto que meu comentário está se estendendo por demais, Zezinho Ponte,Jose Carlos Ponte Soares, Cesário Solon,Vicente Cristino Neto Cristino,Sérgio Sales, J.Udine Vasconcelos,J Albertino Silva,Vaumirtes Freire,Francisco José Carneiro Linhares, Francisco Mavignier França, Fernando Jesus, Joscel Vasconcelos e Lucidio Carneiro.</span></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl gmql0nx0 gpro0wi8" href="https://www.facebook.com/groups/2585992521622045/user/100005231256997/?__cft__[0]=AZWApLOjbwTIFkqt06esbHvt3wC96eZKevOiLMDbsmHGWOmD4AYsN56r9EWrblBhDIe5m88WDNVm1tb-NZcXsmWX9oG85Fioem5zmAq_Xkqad3V7GOAIhSwyF68bwwyzW6HxFw9E1UxZIqDYWpoWKCpjqYIfv0Eaa5lFvf81C78KnQT3sFYk5ScW0Cj7hk05Njg&__tn__=R]-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; animation-name: none !important; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; font-family: inherit; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; touch-action: manipulation; transition-property: none !important;" tabindex="0"><span class="pq6dq46d" style="animation-name: none !important; display: inline-flex; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb d9wwppkn mdeji52x e9vueds3 j5wam9gi lrazzd5p oo9gr5id" dir="auto" style="animation-name: none !important; color: var(--primary-text); display: inline !important; font-family: inherit; font-size: 0.8125rem; font-weight: 600; line-height: 1.2308; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; word-break: break-word;">Wilson Belchior</span></span></a></p><div class="ecm0bbzt e5nlhep0 a8c37x1j" style="animation-name: none !important; background-color: #f0f2f5; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; padding-bottom: 4px; padding-top: 4px; transition-property: none !important;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb d3f4x2em iv3no6db jq4qci2q a3bd9o3v b1v8xokw oo9gr5id" dir="auto" lang="pt" style="animation-name: none !important; color: var(--primary-text); display: block; font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; word-break: break-word;"><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important;"></div></span></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-3362987259034264522021-12-09T23:25:00.006-03:002022-01-02T22:02:54.860-03:00 Jornais sobralenses<p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7EoeWHUqX6yfsC33AxNDGVRBtMTAfUvpLy3YSokRU7_fEcJE2691WSs6OAPEMwybcwJ0JPaoHOjBnCqn6DWXHQOKCQ6Ao5zmssumAHqQfBp53POhDdbNsUQqIxm5POWtxMSvhQgYiIcZ5/s1600/primeira+edi%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+jornal+correio+da+s+emana+1918+%25281%2529.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1074" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7EoeWHUqX6yfsC33AxNDGVRBtMTAfUvpLy3YSokRU7_fEcJE2691WSs6OAPEMwybcwJ0JPaoHOjBnCqn6DWXHQOKCQ6Ao5zmssumAHqQfBp53POhDdbNsUQqIxm5POWtxMSvhQgYiIcZ5/w269-h400/primeira+edi%25C3%25A7%25C3%25A3o+do+jornal+correio+da+s+emana+1918+%25281%2529.JPG" width="269" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: verdana;">O nº 1 de “O Tabira”, o primeiro periódico sobralense e o quinto da província do Ceará, é de 14 de agosto de 1864, publicando-se aos domingos até 29 de dezembro desse ano. Tinha seu prelo de madeira na Tipografia Constitucional que Manoel da Silva Miragaya, piauiense, seu proprietário, trouxera de Terceira e instalara na antiga rua dos Ourives.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">De 1864 é também “A Sociedade”, enquanto se organizava “O Sobral”, que sucedeu ao “Tabira”, como órgão liberal, aparecendo em janeiro de 1865 e cessando em dezembro de 1866. Colaboravam n’ “O Sobral” os drs. Paula Pessoa, Rodrigues Junior, Barbosa Lira e outros.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">A Tipografia Constitucional passou então a publicar “A Consciência”, de janeiro a setembro de 1867, em que a política cedeu lugar à literatura.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Sete anos ficou a nossa cidade sem o seu próprio jornal, até que, a 3 de maio de 1874, José Rodrigues dos Santos fundou o “O Sobralense”, cuja direção no mês seguinte passou ao padre João Ramos, auxiliado na redação por Zacarias Gondim, José Ferreira Lemos, José Vicente Franca. Impresso a princípio na Tipografia Constitucional, veio a ter oficina própria no largo da Matriz. Desapareceu em 1887.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Antonio Pereira de Menezes, que conheci pelo apelido de Antonio Pereira Zigue-Zague, foi o fundador do jornalzinho de que recebeu alcunha, cujo primeiro número data de 12 de novembro de 1875, impresso na tipografia do “Sobralense”. O “Zigue-Zague” dizia-se “aristarco, inóxio”, foi o primeiro jornal humorístico de Sobral. Antonio Pereira era, aliás, exímio caligrafo e competente guarda-livros, e o foi por mais de 50 anos do Coronel Ernesto Deocleciano, até falecer.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Em 1876 tivermos apenas “O
Zéfiro” e em 1877 “A Juventude”, aparecido em 15 de novembro, impresso na
tipografia do “Sobralense”.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Da mesma tipografia, a 15 de maio
de 1881, saia o 1º número d’ “O Mulato”, que durou apenas seus meses.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">A data de 15 de junho de 1881
registra o aparecimento da “Gazeta de Sobral”, iniciativa de Manoel Arthur da
Frota, que comprou no Rio de Janeiro o seu equipamento gráfico para jornal de
grande formato, com prelo de ferro montado por Francisco Luiz de Vasconcelos,
tendo como impressor o sobredito Antonio Pereira de Menezes.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Havia, pois, nesta altura, dois
periódicos em circulação, o “Sobralense” e o “Gazeta de Sobral”, mas no curso
da existência deles surgiram vários jornais, alguns efémeros, outros duradores.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Em 1882 nenhum novo jornal
apareceu, porém no ano seguinte surgiram “O Estandarte”, “A Rabeca” e ‘O
Calabrete”, respetivamente em 10 de abril, 5 de julho e 25 de agosto, os dois
primeiros impressos na oficina do “Sobralense” e o último na “Gazeta de
Sobral”. Fez sucesso “O Calabrete”, cuja redação era chefiada pelo professor
José Joaquim de Oliveira Praxedes.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Nasceram e morreram em 1884 “O
Rouxinol” (de março a setembro) e “O Porvir” (de maio a novembro), ambos
editados pela “Gazeta de Sobral”, tendo aquele como redatores João Thomé, Ruy
Belfort Sobrinho, José Alcides Gomes e Torquato Rufino Jorge de Souza, que
agitavam ideias políticas.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">De 1886, além de “O Viajante”, é
“O Batel”.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Diversamente do que aconteceu na
última década do século passado, entramos em fase de intensa atividade
periodística. Em 1901 saíram “O Novo Século”, “O Diabo”, “A Palavra” e “O
Canivete”; em 1902, “A Pena”, “O Come Couro”, “O Engraxador”, “O Espião”, “O
Charuto”, “A Coisa”, “O Atleta”, “Um Pouco de Tudo”. Da safra de 1902 o produto
mais viçoso é o “Itacolomy”, sob a direção política do Coronel José Ignácio
Alves Parente, redação a cargo do Dr. Waldemiro Cavalcanti. Em 1903
converteu-se no “Correio de Sobral”. Waldemiro
Cavalcanti, natural de Granja, contava apenas 11 anos de idade ao fundar na
cidade do seu nascimento um jornal intitulado “Ensaio”, em 1880. Em 1891
assumiu a direção de “Libertador” (em Fortaleza) e mais tarde (1904) o “Jornal
do Ceará”, juntamente com Agapito dos Santos, em oposição ao Dr. Accioly.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Gazetas miúdas continuaram a
surgir. Em 1903 tivemos “O Chicote”, “O Trocista”, “O Lábaro” (redator Paixão
Filho), “A Caveira”, “O Pandeiro”, O Morcego” e “Zig-Zag”, pequena revista de
Paixão Filho. Em 1906 houve somente uma estreia, “O Philomático”, jornalzinho
publicado pelo Colégio José de Alencar, de Sobral, tendo como redator Raimundo
Cela.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Façamos uma referência especial a
“O Rebate”, que apareceu a 21 de abril de 1907 fundado por Vicente Loyola.
Antes de dedicar-se ao jornalismo, Loyola trabalhou no comércio de Sobral, como
auxiliar de escritório, inicialmente no estabelecimento de Esperidião Saboia de
Albuquerque, e depois na casa comercial de Antonio Regino do Amaral e no
armazém de José Figueira de Saboia & Cia. Do simples noticiarista n’ “A
Ordem” e “A Quinzena” e fundou “O Rebate”, que alcançou quase três lustros de
existência, desaparecendo com a morte do fundador, em novembro de 1919. Outro
Jornal que começou a circular em 1907 foi “A Tribuna”, desde 19 de setembro,
sob a direção de Clodoveu de Arruda.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Entre 1908 e 1915 circularam
numerosos jornal novos, porém de escassa tiragem, excepto “O Nortista”, de
Craveiro Filho e Newton Craveiro, que durou seis anos, ‘A Luta”, de Deolindo
Barreto, que durou dez anos. Limitamo-nos, pois, a enumerar os pequenos periódicos
dessa quadra: “A Evolução”, de Vicente Rodrigues dos Santos”; “O Imperial’1, de
Paião Filho, 1908; “O Corymb”, “A Patria”, “A Instrução”, “A Minhoca”, “Via
Lactea”, “O Cabresto”, “A Chaleira”, “A Flexa”, “O Congresso”, “O Mirafone”, em
1910; “A Honra”, 1911; A Mão Negra”, 1913; “o Monóculo”, “O Grande”, “o
Binóculo”, “Atlanta”, “Mignon”, 1914. Finalmente, nesse lapso de tempo, “A
Época, em 27 de julho de 1915, fundado por José Plutarco Rodrigues Lima, e,
ainda em 1915, “O Cinema-Club”, órgão do Clube dos Democratas, fundado e
dirigido pelo autor destas notas.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Os fundadores d’ “O Nortista”,
além de experimentados homens de imprensa, publicaram bons livros; Piragibe
Newton Craveiro, dois ensaios de sociologia e didática, a Craveiro Filho, seu
irmão, peças de teatro.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Consumado jornalista foi também o
fundador d’ “A Luta”, meu amigo Deolindo Barreto Lima, trazendo para o seu
jornal e longo tirocínio adquirido n’ “A Província do Pará”, o tradicional
diário de Belém, de onde voltou em 1913
para lançar em Sobral o seu combativo semanário, cujo lema era
proverbial: conta-se o caso como o caso foi; o cão é cão, o boi é boi. Alvejado
por arma homicida, tombou como viveu, lutando.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Desaparecendo “A Luta” em junho
de 1924, após a morte de Deolindo Barreto, continuaram a circular em Sobral
dois importantes semanários: “A Ordem”, fundada em 7 de setembro de 1916, e o
Correio da Semana”, em 31 de março de 1918.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Ernesto Marinho de Albuquerque
Andrade e Francisco das Chagas Araújo fundaram “A Ordem” para propaganda do governo
João Thomé, convidaram para a sua direção o Dr. Plínio Pompeu de Saboia
Magalhães, que passou o cargo um ano depois a Antonio Craveiro Filho. Craveiro
permaneceu nesse posto até o seu falecimento, a 23 de julho de 1945. Era um
jornalista sagaz, vibrante, amigo da sua terra; com ele tive o prazer de
colaborar quando organizou em 1941 o livro comemorativo do centenário de
Sobral.<o:p></o:p></span></span></p><p><span style="font-family: verdana;">
</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="line-height: 107%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: verdana;">Em seu 32º ano se encontra o
“Correio da Semana”, o jornal sobralense de mais longa existência, fundado por
D. José Tupynambá da Frota. Para dirigi-lo na fase inicial foi escolhido o
Padre José de Lima, tendo como redatores os padres Leopoldo Fernandes e Joaquim
Severiano. Esteve na sua direção, desde 1934, a convite de D. José, o
jornalista Luiz Jácome Filho. O Padre Sabino Guimarães Loyola, antigo
colaborador do “Correio da Semana”, foi seu diretor até a sua nomeação para
Reitor do Seminário Diocesano, substituindo-o o Padre Tibúrcio Gonçalves de
Paula.<o:p></o:p></span></span></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana;">Alberto Amaral (1941)</span></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-16011165733783343442021-10-31T14:45:00.003-03:002021-10-31T14:46:09.341-03:00SOBRAL E SUA FORMAÇÃO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUDldkPnVnaZ29k-wTsbnqLlfwFRJ8AJxbAVwB4DDkhgw_IlEPzor3v8Vkh73nRF7P1bCpblxj1nnJ9Urah0QwUgR5QkN0SN2RtNqweo6Dc9MiCB9edEoIG8SzTPmoL8MFxgk7drz5N8i/s797/248593035_3158224861168747_2293856795498605783_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="208" data-original-width="797" height="105" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUDldkPnVnaZ29k-wTsbnqLlfwFRJ8AJxbAVwB4DDkhgw_IlEPzor3v8Vkh73nRF7P1bCpblxj1nnJ9Urah0QwUgR5QkN0SN2RtNqweo6Dc9MiCB9edEoIG8SzTPmoL8MFxgk7drz5N8i/w400-h105/248593035_3158224861168747_2293856795498605783_n.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><h2 _ngcontent-c12="" class="hist__titulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-size: inherit; margin: 10px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: inherit;"><span style="font-family: verdana;">História</span></h2><div _ngcontent-c12="" class="hist__texto" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-size: 15.2px; line-height: 22.04px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: inherit;"><span style="font-family: verdana;">A cidade de Sobral localiza-se às margens do rio Acaraú, onde se ergueram, com o correr dos anos, na quadra da conquista do Ceará Grande, arraiais, povoados e vilas, mais tarde transformados em cidades.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Rezam as crônicas que a região foi povoada pelas famílias que vieram ao Ceará acossadas pelos atropelos da guerra contra os holandeses. Um dos primeiros núcleos, então formados, foi localizado nas proximidades do riacho Guimarães, que, em 1712, já possuía capela. Outro arraial, o de São José, se formou nas proximidades do local onde iria surgir a cidade de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Destes dois núcleos partiu, firme, o povoado de todo o vale do Acaraú, através do labor agrícola, do estabelecimento de fazendas de criar e da indústria da carne-de-sol, muito comum nas redondezas.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />De uma das grandes propriedades que se ergueu com cerca de pau-a-pique nasceu a cidade de Sobral.</span></div><div _ngcontent-c12="" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-size: 15.2px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: inherit;"><h2 _ngcontent-c12="" class="hist__titulo" style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 10px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;"><span style="font-family: verdana;">Formação Administrativa</span></h2><div _ngcontent-c12="" class="hist__texto" style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; line-height: 22.04px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;"><span style="font-family: verdana;">Distrito criado com a denominação de Sobral por Provisão de 30-08-1757.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Elevado à categoria de vila com a denominação de Sobral em 05-07-1773. Entretanto, segundo outra fonte, a vila foi criada por Carta Régia de 22-06-1766. Com sede na povoação de Caiçara, é desmembrada da antiga vila de Fortaleza.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Elevada à condição de cidade, com a denominação de Januária de Acaraú, pela Lei Provincial n.º 222, de 12-01-1841.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Provincial n.º 244, de 25-10-1842, o município de Januária de Acaraú passou a denominar-se Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pelo Ato Provincial de 18-03-1843 é criado o distrito de Santo Antônio e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 4 distritos: Sobral, Cariré, Jordão e Santo Antônio do Aracatiassu.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 2.701, de 13-09-1929, é criado o distrito de Riacho do Guimarães e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 1.794, de 09-10-1920, o município de Sobral adquiriu o extinto município de Meruoca, como simples distrito.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 193, de 20-05-1931, o município de Sobral adquiriu o extinto município de Cariré, como simples distrito.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município aparece constituído de 10 distritos: Sobral, Caracará, Cariré, Forquilha, Meruoca, Riacho do Guimarães, Santa Maria, Santo Antônio do Aacatiassu, São José e Taquira, não figurando o distrito de Jordão.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pelo Decreto n.º 157, de 23-09-1935, são desmembrados do município de Sobral os distritos de Cariré e Riacho do Guimarães, para formarem no novo município de Cariré.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pelo Decreto Estadual n.º 158, de 23-09-1935, o distrito de Taquara passou a denominar-se Recreio.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município é constituído de 12 distritos: Sobral, Caracará, Forquilha, Jordão, Meruoca, Santo Antônio do Aracatiassu, Santa Maria, São José, São Vicente, Guimarães e Recreio.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pelo Decreto Estadual n.º 448, de 20-12-1938, o distrito de São José passou a denominar-se Patriarca, o distrito de São Vicente a denominar-se Jaibaras e o distrito de Santo Antônio do Aracatiassu a denominar-se Santo Antônio. Sob o mesmo decreto é extinto o distrito de Recreio, sendo parte do seu território anexado ao distrito de Jaibaras, do município de Sobral, e outra parte anexado ao distrito de Ubaúna, do município de Palmas.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 9 distritos: Sobral, Caracará, Forquilha, Jaibaras, Jordão, Meruoca, Patriarca, Santa Maria e Santo Antônio.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.114, de 30-12-1943, o distrito de Santa Maria passou a denominar-se Taperuaba e o distrito de Santo Antônio a denominar-se Aracatiaçu.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948 o município é constituído de 9 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Caracará, Forquilha, Jaibaras, Jordão, Meruoca, Patriarca e Taperuaba.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 1.153, de 22-11-1951, é desmembrado do município de Sobral o distrito de Meruoca, elevado à categoria de município.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 8 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Caracará, Forquilha, Jaibaras, Jordão, Patriarca e Taperuaba.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 3.958, de 10-12-1957, é criado o distrito de Olho D`Água, com terras desmembradas do distrito de Jaibaras. Sob a mesma Lei é criado o distrito de Trapiá, desmembrado do distrito de Forquilha e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído de 10 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Caracará, Forquilha, Jaibaras, Jordão, Ôlho D`Água, Patriarca, Taperuaba e Trapiá.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 6.482, de 28-08-1963, é criado o distrito de Bonfim e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 6.754, de 13-11-1963, são desmembrados do município de Sobral os distritos de Aracatiaçu e Caracará, para formarem o novo município de Aracatiaçu.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 6.458, de 09-08-1963, são desmembrados do município de Sobral os distritos de Forquilha e Trapiá, para formarem o novo município de Francisco Monte.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído de 6 distritos: Sobral, Bonfim, Jaibaras, Jordão, Ôlho D`Água e Patriarca.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 7.150, de 14-01-1964, é criado o distrito de Caioca e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 8.339, de 14-12-1965, o município de Sobral adquiriu como distritos os extintos municípios de Aracatiaçu, Taperuaba e Forquilha, pois estes foram criados e não foram instalados.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 31-XII-1968 o município é constituído de 12 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Forquilha, Jaibaras, Jordão, Ôlho D`Água, Patriarca, Taperuaba e Trapiá.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Estadual n.º 11.012, de 05-02-1985, são desmembrados do município de Sobral os distritos de Forquilha e Trapiá, para formarem o novo município de Forquilha.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 1988 o município é constituído de 10 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Jaibaras, Jordão, Ôlho D`Água, Patriarca e Taperuaba.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Pela Lei Municipal n.º 111, de 24-11-1989, é criado o distrito de São José do Torto e anexado ao município de Sobral.<br style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;" />Em divisão territorial datada de 1993 o município é constituído de 11 distritos: Sobral, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca, Caracará, Jaibaras, Jordão, Rafael Arruda, Patriarca, São José do Torto e Taperuaba.</span></div></div><div _ngcontent-c12="" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15.2px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: inherit;"><h2 _ngcontent-c12="" class="hist__titulo" style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; margin: 10px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;">Fonte</h2><div _ngcontent-c12="" class="hist__texto" style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: inherit; line-height: 22.04px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit;">SOBRAL. In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1959. v. 16, p. 512-523. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_16.pdf. Acesso em: jan. 2015.</div></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-26912246665315910202021-10-30T22:21:00.002-03:002021-10-30T22:21:46.873-03:00O MERCADO PÚBLICO<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJE73eDAggnmfKInEVrzo4GVIKBNh2ifdynGH1SJ2nuoxVi07sOWsE0Zobx3CnKkDCu_t8WD-8ONr3cjluE9W-0NM2fWH1ZoRWp0HDbcWOd3xi1xcOYG5Wy39PD2y7OYDN8_n3LX8DtMnx/s760/mercado-aracaju-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="507" data-original-width="760" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJE73eDAggnmfKInEVrzo4GVIKBNh2ifdynGH1SJ2nuoxVi07sOWsE0Zobx3CnKkDCu_t8WD-8ONr3cjluE9W-0NM2fWH1ZoRWp0HDbcWOd3xi1xcOYG5Wy39PD2y7OYDN8_n3LX8DtMnx/w400-h266/mercado-aracaju-1.jpg" width="400" /></a></b></div><b><br /></b><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Quem visita os
mercados públicos de Camocim, Granja e Acaraú, pode ter uma ideia de como era o
nosso antes de sua completa remodelação, efetivada na administração do prefeito
José Euclides Ferreira Gomes, realizada no período de 1977 - 1982.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Não se tem notícia da
existência de um outro mercado anterior ao que por algumas décadas funcionou no
espaço onde é hoje a coluna da hora. O espaço era bastante disputado por
feirantes e detinha imponentes lojas e armazéns de secos e molhados. Suas
características se parecem com as dos mercados que ainda hoje existem na
maioria dos municípios de pequeno e médio porte do Estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">No mercado próximo
ao cemitério predominava em toda a sua estrutura as cores amarelo e marrom,
destacadas nas paredes e colunas de ferro, que sustentavam o teto. Essas
colunas eram cilíndricas e com hastes bordadas. Aparentavam traços imperiais e
proporcionavam um cenário bastante primitivo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisCOxTPDWEPwbQiZFzv4QU41-MytbAx5HvXzKOrWHbO_9i-Jk_EJ0BTxpkYvhk1fGhd2mLhlLqxnVx792ZuLFKnTp5Gmc4jLnouR-CVMig0ruAeWYAyVy-8x8WsnWM4MEIhhFm6QO4yByP/s760/mercado-sergipe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="507" data-original-width="760" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisCOxTPDWEPwbQiZFzv4QU41-MytbAx5HvXzKOrWHbO_9i-Jk_EJ0BTxpkYvhk1fGhd2mLhlLqxnVx792ZuLFKnTp5Gmc4jLnouR-CVMig0ruAeWYAyVy-8x8WsnWM4MEIhhFm6QO4yByP/w258-h172/mercado-sergipe.jpg" width="258" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Um passeio pelo
interior daquela praça rudimentar de negócios nos fazia lembrar as imagens dos
velhos mercados das capitais e outras importantes cidades brasileiras, onde a
predominância de múltiplas atividades era, e ainda o são, de grande relevância.
O nosso tinha de tudo. No centro da estrutura, bem no coração do mercado,
funcionava a feira de artesanatos. Lá se podia comprar peças trabalhadas de <b>argila</b>
(potes, fogareiros, quartinhas, panelas, pratos, cofrinhos de diversas formas,
arranjos de mesa, jarras, jarros...); de <b>sisal</b>, <b>palha de carnaúba e
vime</b> (esteiras, cortinas, toalhas de mesa, abanos, peneiras, cestas
variadas, cadeiras de balanço, bolsas, malas, baús...); de <b>madeira e couro</b>
(cadeiras, tamboretes com coberturas em couro, bancos de pote, porta-copo,
porta-prato, vasilhames para alimentação de animais e depósito de água, selas
de animais, arreios, gibões, chapéus de vaqueiro, chicotes, malas de viagem,
prateleiras...); e, de <b>tecidos</b> (panos de prato, guardanapos, toalhas de
mesa e de banho, bordados em geral e roupas comuns). Existiam outras variedades
de produtos, mas me fogem à memória.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Geralmente os visitantes
não resistiam ao gostoso caldo de cana (feito na cara do freguês) pelo Chico
Elias, nem tampouco à galinha caipira da Chica da Panelada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlWKJUnp8QXroFH2jKlVarPvime0dHyCQa0CepA_JU_cFESHsitXWe8xzek_tUf1HZ37hp90FPCUeDzwLfyB5lOx1jfqYAQ9WGK2kxcPSwCv8yqj8N_wMXtKbrpF86XshpzTNaxynCoTPd/s627/mercado-municipal-de-goiania-reune-historia-e-tradicao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="627" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlWKJUnp8QXroFH2jKlVarPvime0dHyCQa0CepA_JU_cFESHsitXWe8xzek_tUf1HZ37hp90FPCUeDzwLfyB5lOx1jfqYAQ9WGK2kxcPSwCv8yqj8N_wMXtKbrpF86XshpzTNaxynCoTPd/s320/mercado-municipal-de-goiania-reune-historia-e-tradicao.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Nas laterais da
nave central ficavam as conhecidas “áreas”, como eram chamados os pontos de
venda de merendas, frutas, gêneros alimentícios, fumo, remédios do mato,
objetos caseiros, materiais de construção, materiais agrícolas e pecuários,
material de pesca e mais uma infinidade de produtos. Numa outra ala ficavam as
vendas de carnes e peixes (frescos e salgados), as <b>caças</b> (avoantes, jaçanãs,
inhambus, juritis, tejo, preás, pebas, tatus e outras espécies). Do lado de
fora ficavam os armazéns com maiores opcionais, sapatarias, lojas de roupa e
materiais, barbearia, bares e vendas de produtos das safras: milho verde,
murici, tamarindo, feijão, alho, cebola, verduras em geral.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Apesar da pouca
higiene o velho mercado era agradável e muito bonito em seu estilo
arquitetônico antigo. Sua transformação aconteceu, logicamente, como uma
consequência natural de um projeto, que desejava transfigurar a imagem do
passado, e a esta dar os traços da modernidade do concreto.</span><span style="color: red; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-40236400389139584022021-10-30T20:48:00.003-03:002021-10-30T20:48:26.079-03:00COMO ERA O ABASTECIMENTO D’ÁGUA EM SOBRAL<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfG7_4uD9LEVG23ym1oIReurC_c3DrZnUqAwrRT6GR2IP79aQDPSCrF_QdYRYCl5j7tioUqSsLVKglZKttlug6eCZUMTK_Zmexu7CeV6fATT_1E1zokCAOt2O_-dCq742c2lpQkaRIKzYz/s600/Vendedor+de+%25C3%25A1gua+com+carro%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="296" data-original-width="600" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfG7_4uD9LEVG23ym1oIReurC_c3DrZnUqAwrRT6GR2IP79aQDPSCrF_QdYRYCl5j7tioUqSsLVKglZKttlug6eCZUMTK_Zmexu7CeV6fATT_1E1zokCAOt2O_-dCq742c2lpQkaRIKzYz/w400-h198/Vendedor+de+%25C3%25A1gua+com+carro%25C3%25A7a.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;">Quem hoje bebe da água tratada, que chega facilmente através das
torneiras, não pode avaliar o padecer deste povo, antes da implantação do SAAE.
À procura de água, diariamente, formava-se uma procissão de pessoas carregando
latas, baldes e outros depósitos, a caminho do rio, das barragens, chafarizes,
ou de alguns poços e cacimbas. Era comum a presença de comboios de jumentos
transportando o líquido em ancoretas (barril de madeira).</span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCV206XQcSoCKcbMlq7vDN8onWUQPp46SWKtZAVNCnbshIl7vzmtuQkpL4E4zFg1Ie58cVjb3P1zDaQzmT9Xyp_qkqg8PYu68NXpcSAlBI1DTrgnkl4yCzsYWjQbjTgTUP7XgSuK4WtefM/s1600/IMG_4054.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1249" data-original-width="1600" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCV206XQcSoCKcbMlq7vDN8onWUQPp46SWKtZAVNCnbshIl7vzmtuQkpL4E4zFg1Ie58cVjb3P1zDaQzmT9Xyp_qkqg8PYu68NXpcSAlBI1DTrgnkl4yCzsYWjQbjTgTUP7XgSuK4WtefM/w246-h192/IMG_4054.JPG" width="246" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />O fornecimento de água foi durante muito tempo uma atividade que
gerava ocupação e renda para muitos dos jovens da época, principalmente dos que
moravam às margens ou próximo delas. Geralmente eles se utilizavam de carrinhos
de madeira, animais ou carregavam latas nas extremidades de um pau que
carregavam sobre os ombros. Graças a essa lida diária, eles ajudavam a suprir
as necessidades dos moradores, adjacentes e dessa forma ajudavam suas famílias
no sustento cotidiano.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nas residências mais abastadas, era comum a existência de poços ou
cisternas com bombas de sucção. Diversos prédios e residências também eram
abastecidos pela água fornecida pela enorme caixa de água da Diocese, que dera
origem ao primeiro sistema de abastecimento de água aduzida através de rede de
distribuição. Tal sistema, de cuja a caixa d’água ainda existe imponente no
prédio do Abrigo, foi uma das iniciativas brilhantes do bispo Dom José, que
tudo fazia para minimizar problemas de nossa terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ2_FSLLMx-wWHOMRmJPfZ48snyVGrPSXMcnT1E9hXAezORyvvIhNKBhO_6o4H1avE1c2n9ozyHV-PWo2TPPGh3mw2Sru1CQDigUJv26NrBSJVDivzqS96MGfu-gBIbKlD-OG0uHEUs-zU/s768/7762c86d-4b98-41df-9f02-32794e972d8a+%25281%2529.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="768" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ2_FSLLMx-wWHOMRmJPfZ48snyVGrPSXMcnT1E9hXAezORyvvIhNKBhO_6o4H1avE1c2n9ozyHV-PWo2TPPGh3mw2Sru1CQDigUJv26NrBSJVDivzqS96MGfu-gBIbKlD-OG0uHEUs-zU/w276-h184/7762c86d-4b98-41df-9f02-32794e972d8a+%25281%2529.jpeg" width="276" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Este era privilégio de poucos. Para a maioria a opção era buscar o
líquido nos mananciais existentes ou valer-se dos carregadores ou do
abastecimento sistemático feito através de carroças, em enormes barris. As
carroças prestavam o serviço que hoje é prestado pelos carros pipa. Geralmente
pertencia a empresas legitimamente organizadas para tal finalidade.<br /><br />
Dada à dificuldade da água, eram frequentes os banhos no rio Acaraú, no açude da
cachoeira e nas barragens, onde se misturavam banhistas, lavadeiras e
comboieiros com seus rebanhos de animais.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Também era comum a existência de chafarizes espalhados pelos
bairros, que serviam de ponto de encontro para os moradores, que se
enfileiravam em busca do precioso líquido. Ainda tenho boas lembranças dos
chafarizes do Junco e do Campo dos Velhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A criação do SAAE, pelo então prefeito padre José Palhano de Saboia
(Lei 88, de 08 de agosto de 196l) e sua edificação pelo prefeito Jerônimo
Medeiros Prado, veio como um forte motivo dos sobralenses ficarem envaidecidos
do progresso de sua terra, que a partir de então, passava a dispor de água
tratada e canalizada às residências.</span><span style="color: red; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<b><span style="color: red; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
</span></b>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: red; font-size: 11.0pt;"><o:p><br /></o:p></span></b></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-58497904483274281912021-10-09T16:46:00.007-03:002021-10-09T18:05:01.316-03:00O Transporte Urbano Sobralense<p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBG31ySsLDaH2rXbRA023eMwzkjaBh2kdY6vpg5_6ndCmWL_4LqD5or6GQdDdaG3iYGqMOPM3awh9nI_ClB-VrxqOeg1Vm31mH4taUVJYEmcGNiRDl4Uv2fbtqlAl2c6LsPTnKN5TZVFln/s512/bonde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="512" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBG31ySsLDaH2rXbRA023eMwzkjaBh2kdY6vpg5_6ndCmWL_4LqD5or6GQdDdaG3iYGqMOPM3awh9nI_ClB-VrxqOeg1Vm31mH4taUVJYEmcGNiRDl4Uv2fbtqlAl2c6LsPTnKN5TZVFln/w400-h311/bonde.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem ilustrativa</td></tr></tbody></table><br />Ainda no final do século XIX, surge o primeiro transporte coletivo urbano em Sobral. O bonde sobre
trilhos era iluminado à vela de sebo e tracionado por animais. A cidade “dispunha de uns três ou quatro bondes,
com capacidade, cada um, para trinta passageiros, os quais eram puxados por uma parelha de burros” (FROTA,
1974 apud ROCHA, 2003). A Empresa Carril Sobralense, fundada em 1894, era de propriedade da Firma
Sabóia, Albuquerque & Cia. (GIRÃO; SOARES, 1997, p. 122). Esta explorava o transporte de passageiros e de
cargas, da Estação da Via Férrea até o centro da cidade (ROCHA, 2003, p. 131). </span></p><p><span style="font-family: verdana;">A empresa possuía dois bondes, cada qual com capacidade de 30 passageiros. Segundo Girão e
Soares (1997, p. 122), seu trajeto se dava da seguinte forma: saía da Estação Ferroviária, seguia por trás da Igreja do Patrocínio, passava pela Rua Conselheiro
José Júlio, Travessa do Xerez, Largo do Rosário, Rua Ernesto Deocleciano, Senador Paula, Praça
São João, prolongando-se até a Cruz das Almas, no Boulevard Pedro II, de onde retornava pelo
mesmo percurso, num total de 3 a 4 km. (GIRÃO; SOARES, 1997, p. 122).</span></p><p><span style="font-family: verdana;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy8RLGUtpJ-wnfDzU9MWgtJIcmqHJpjm-2WbqPQA9OLzVb_LLhJ9Pmurn4z8L7Dgq_KiQMj7bqppUKSmVXHWmLd6sYsVTu5SwvQS6GFtQP5x7pFUA7LcIJ2N_taMta_uPiByXtzdgL-h2w/s614/157d5282b4bbc10738ad7e22eb25e7b1--bonde-paulo-brazil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="614" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy8RLGUtpJ-wnfDzU9MWgtJIcmqHJpjm-2WbqPQA9OLzVb_LLhJ9Pmurn4z8L7Dgq_KiQMj7bqppUKSmVXHWmLd6sYsVTu5SwvQS6GFtQP5x7pFUA7LcIJ2N_taMta_uPiByXtzdgL-h2w/s320/157d5282b4bbc10738ad7e22eb25e7b1--bonde-paulo-brazil.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem ilustrativa</td></tr></tbody></table><br />O bonde esteve em funcionamento até 1918, assim como o uso de charretes e liteiras, que se manteve
até o começo do século XX. A partir de 1920, passaram a ser utilizados como meios de transporte os
“caminhões mistos”, que utilizavam boleias e carrocerias para transportar passageiros e cargas (GIRÃO;
SOARES, 1997, p. 122).
Segundo Júnior (2010 apud SOUZA BRASIL, 1972), a instalação de novas infraestruturas decorrentes
dos programas de combate às secas expandiu a malha rodoviária de Sobral a nível interurbano. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Através da
Inspetoria Federal de Obras contra as Secas (IFOCS) – mais tarde, Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas DNOCS) –, houve a ampliação e otimização de estradas, como, por exemplo, a Estrada SobralMeruoca (1913 a 1918) e a Estrada Sobral-Ibiapaba, construída a partir da seca de 1919.
Com a implantação da estrada de ferro Fortaleza-Sobral, parte dos trilhos percorria a periferia da
cidade. A área compreendida entre o rio Acaraú e a linha férrea é denominada de “intra-trilhos”. Segundo Rocha
(2003),</span></p><p><span style="font-family: verdana;">O intra-trilhos, em seus primeiros anos, possuía grandes áreas desocupadas, e a cidade pôde
expandir-se horizontalmente. Já no início dos anos 70 do século XX, o intra-trilhos estava praticamente
ocupado em sua totalidade, abrigando a classe dominante sobralense, restando livres apenas terrenos
de difícil utilização, várzeas, lagoas, etc. (ROCHA, 2003, p. 212).</span></p><p><br /></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-15786288864791973902021-10-03T15:18:00.003-03:002021-10-03T15:18:36.367-03:00Cortejo fúnebre de Isidro<p><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV9ikusOIUr64uJGfk4DiuV_6rBCbwe54k_u3-A4hawLgNjn6xv5BI2YaS16DwDq790RrTcLx4DemBZrAJiwlClohWRWTnWASuhnXss7sTsuNRvS9BcJiirsocr8OQfK6NMEynzg8LfL5Z/s720/244387213_3136439980013902_5164138676926327193_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="720" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV9ikusOIUr64uJGfk4DiuV_6rBCbwe54k_u3-A4hawLgNjn6xv5BI2YaS16DwDq790RrTcLx4DemBZrAJiwlClohWRWTnWASuhnXss7sTsuNRvS9BcJiirsocr8OQfK6NMEynzg8LfL5Z/w400-h269/244387213_3136439980013902_5164138676926327193_n.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Comentário de Joscel Vasconcelos</span><p></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana;">Cortejo fúnebre do sr. Isidro que foi assasinado no final da antiga rua do mufumbo. Essa viatura funerária foi adquirida, se não estou errado, na Adm. do prefeito Cesário Barreto.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">As janelas tampadas eram do espaço em que funcionava o depósito de fardos de algodão. Com a diminuição do cultivo de algodão o descaroçadouro foi desativado e o tal depósito se tornou uma área de descarte de motores elétricos, vergalhões etc. Dai foi fechado com alvenaria para evitar furtos.</span></p><p><br /></p><p><span style="font-family: verdana;"></span></p><p><br /></p>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-32077671364477856342021-09-27T20:09:00.002-03:002021-09-27T20:09:58.365-03:00Postagem do Advogado Reno Ximenes no Saudosismo Sobralense<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghruZBtVrb3a9h1OiZOwJyBoSaQ31U3kssqoUZWiwOKEcynv-tgjJOglyjtE1zYBtdXgWexyOMjrJRF6xfgq3qujTf4PK2FjXDlnz-IM6pTe4WAjbUbsCBagQmTRcaye_S8Z9Id_8LGLO8/s1080/ALUNOS+DO+COL%25C3%2589GIO+SOBRALENSE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="712" data-original-width="1080" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghruZBtVrb3a9h1OiZOwJyBoSaQ31U3kssqoUZWiwOKEcynv-tgjJOglyjtE1zYBtdXgWexyOMjrJRF6xfgq3qujTf4PK2FjXDlnz-IM6pTe4WAjbUbsCBagQmTRcaye_S8Z9Id_8LGLO8/w400-h264/ALUNOS+DO+COL%25C3%2589GIO+SOBRALENSE.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><p></p><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">No Ginásio Sobralense </span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Na primeira fila:</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">JOSÉ NÍLSON FERREIRA GOMES; JOSÉ AGUIAR FROTA; JOSÉ INÁCIO PARENTE; JOSÉ GERARDO FROTA PARENTE; SALUSTINO PINHO PESSOA NETO; ANTÔNIO LUCIANO PONTES; e JOSÉ MIRAMAR DA PONTE.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Na segunda fila, sentados, na mesma ordem:</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">JOSÉ TEIXEIRA DE FREITAS; ELIARDO FARIAS; JOSÉ FARIAS SOBRINHO; Monsenhor ALOÍSIO PINTO; Dra. HENRIQUETA GALENO; FRANCISCO CAVALCÂNTI ROCHA; e MANOEL PINTO FILHO.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Na terceira fila, em pé:</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">ABDORAL MACHADO; FELIZARDO MONTE ALVERNE; OTÁVIO ARCANJO; JOSÉ DE FRANÇA MONTE; JOSÉ FERNANDES NOGUEIRA; ESMERINO ARRUDA; JOSÉ RODRIGUES; ILDEFONSO MENDES CARNEIRO; WENCESLAU SOARES NETO; STÊNIO AZEVEDO; JOSÉ DARIO SOARES FROTA; FRANCISCO FIGUEIREDO DE PAULA PESSOA; CESÁRIO BARRETO LIMA; FRANCISCO PONTE DE VASCONCELOS; e GERARDO MAJELA SOARES FROTA.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Na fila seguinte:</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">EXPEDITO GERARDO DE VASCONCELOS; JOAQUIM EUFRÁSIO DE OLIVEIRA; FRANCISCO ICARAÍ FERREIRA GOMES; GERARDO RODRIGUES DE SOUSA; HÍDER AQUINO; HUGO MENDES PARENTE; JOSÉ LINS ALBUQUERQUE; JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES; MOACIR LIMA FEIJÃO; JOSÉ BISMARQUE MENDES CARNEIRO; e EDUARDO FERREIRA DA PONTE.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E na última fila:</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">CARLOS POMPEU MAGALHÃES; HELVÉCIO MONTE COELHO; GEORGE POMPEU MAGALHÃES; MANOEL JESONIAS COSTA; JOSÉ MARIA PONTE; FRANCISCO EURIDES ANDRADE; e FRANCISCO VERÍSSIMO.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Fonte: Arquivo Nirez</div></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-36886973611050849312021-06-03T19:04:00.004-03:002021-06-03T19:06:07.899-03:00 Fez furor nos anos 1920 em Sobral a JAZZ-BAND ALCÂNTARA, ao tempo da jazzmania mundial<p><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p><p><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1WVrnMoEiSb4ulhzH9BKVYwDtsFSR3F8rv-Mak9tHTgSm55EZa26rnx3mIDb66YWOotobf-i5jGdQiLNHBB9i6aswgrn-h8vNZKBQx7fgqXnUYj07c9j7eKUCszhJ1zpT6g-O2WEq0G3u/s720/191703836_1781210748718650_1573862572967507593_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="720" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1WVrnMoEiSb4ulhzH9BKVYwDtsFSR3F8rv-Mak9tHTgSm55EZa26rnx3mIDb66YWOotobf-i5jGdQiLNHBB9i6aswgrn-h8vNZKBQx7fgqXnUYj07c9j7eKUCszhJ1zpT6g-O2WEq0G3u/w400-h268/191703836_1781210748718650_1573862572967507593_n.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;">Esta foto que trazemos ilustrou a capa da partitura do fox trot de Acácio Alcântara, "Miss Sobral", de 1927.</span><p></p><div dir="auto" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana;">A formação da orquestra era (da esquerda para a direita): maestro JOSÉ PEDRO DE ALCÂNTARA, com o contrabaixo de cordas; à sua frente, JOSÉ PEDRO de Alcântara FILHO, com seu trompete com surdina; de branco, com a flauta, EVERARDO; abaixo dele, PEDRO GASPAR, que tocava trombone e bombardino; ao seu lado, EDGARD DE CARVALHO, baterista; no piano, o compositor e pianista ACÁCIO ALCÂNTARA; sentada, com o bandolim, TOINHA Alcântara, que também tocava banjo; ao seu lado JOSÉ GENTIL DE CARVALHO, clarinetista; por trás deles duas violinistas, MUNDICA Alcântara; e EFIGÊNIA Alcântara.</span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="animation-name: none; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; transition-property: none; white-space: pre-wrap;">Arquivo Nirez</div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-44380671365013580262021-05-27T15:27:00.003-03:002021-05-27T15:27:50.590-03:00SOBRAL POR OUTROS ÂNGULOS EM SEUS LONGOS ANOS DE HISTÓRIA<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3RrgzN2mSi8" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-27206037022970818892021-05-27T15:23:00.004-03:002021-05-27T15:32:09.116-03:00IMAGENS DO PASSADO POMPOSO DE SOBRAL<span style="font-family: verdana;">Casamento realizado em 1950, oficializado pelo memorável bispo diocesano de Sobral, Dom José Tupinambá da Frota.</span><div><br /></div><div><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/C3AenGjPyCc" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-77019393051932919972021-05-27T15:22:00.003-03:002021-05-27T15:22:25.622-03:00COLONIZAÇÃO DE IGREJAS E CASARÕES DE SOBRAL<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/O2Px8mSGhZU" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-34262225071972203922021-05-27T15:20:00.003-03:002021-05-27T15:20:51.924-03:00FOTOS INÉDITAS DE DOM JOSÉ<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HCl1zqw3OBg" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5515668883145186850.post-64544716416688750982021-04-30T22:16:00.003-03:002021-04-30T22:16:45.882-03:00Deolindo Barreto Parte 2: Detalhes da morte e a pena aos assassinos<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l7qMHDca5-I" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>Silveira Rochahttp://www.blogger.com/profile/18385364786052421709noreply@blogger.com0