Foto ilustrativa |
Indica a supremacia local. Era no civil o sinal primeiro e
heráldico da vila, que nascia. O povo da época amava o seu poste como brasão em
pedra, assinalando a nobreza da sua comunidade política.
O pelourinho original era uma coluna de pedras colocada em
lugar público da cidade ou vila, tendo no cimo ganchos ou pontas onde estavam
as cabeças dos criminosos ou onde os mesmos se atavam para serem expostos à
vergonha, ou para serem açoitados.
Tinha também argolas onde se podia enforcar e dar tratos de polé e onde também se costumavam fixar editos.
Tinha também argolas onde se podia enforcar e dar tratos de polé e onde também se costumavam fixar editos.
O pelourinho foi levantado na Praça da Matriz, junto ao
prédio da Prefeitura Municipal, perto de um tamarineiro. Os alicerces de pedra
e cal ficaram visíveis ainda por considerável período de tempo, apesar de terem
sido rebaixados pelo tenente coronel
Floriano Machado, quando em 1932 aqui esteve como prefeito municipal. Achava
ele que se deviam cancelar assim a memória das “passadas ignomínias”.
Media base seis metros em quadro, e no meio erguia-se uma
coluna de alvenaria. Em 1824 foi destruído pelo governo municipal, que aderira
à Confederação do Equador: mas o ouvidor doutor Manuel Antonio da Rocha Lima
mandou reconstruí-lo.
Quando reconstruíram o pelourinho, o mesmo constava apenas
de uma grossa coluna de aroeira, de 4m de altura. Não se sabe ao certo quando
foi destruído.
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